A Restauração de Israel

terça-feira, 8 de março de 2011

Israel foi uma nação formada por o ETERNO, com origem no patriarca Abrão e com o objetivo de ser um reino sacerdotal na Terra.
Deveria anunciar aos demais povos a fé no verdadeiro e único o ETERNO. Falhou por acabar seguindo os mesmos erros das nações e rejeitando o governo teocrático do Senhor. Não ouviu a Palavra dos profetas e, por sua desobediência, acabou caindo nas mãos dos homens.
As principais punições sofridas foram: a escravidão no Egito por quatrocentos anos, o cativeiro na Babilônia por setenta anos e a dispersão mundial a partir do ano 70 A.D. o ETERNO, no entanto, não rejeitou este povo para sempre, pois assumiu promessas infalíveis e as cumpri-las-á.

RECAPITULAÇÃO
o Messias está assentado com o Pai, mas Seu trono é aqui na Terra (Ap 3:21);
No Reino Messiânico, o Messias vencerá a todos os inimigos (I Co 15:24-28);
Na Sua vinda haverá a ressurreição dos santos (I Co 15:51-54);
Após o ajuntamento dos santos, o Messias ocupará Seu trono (Mt 25:31; Lc 1:32).

QUESTIONÁRIO
1. De todos os exílios do povo de Israel, qual se reveste de maior importância para nossa fé?
No Egito, Israel permaneceu cerca de quatrocentos anos; na Babilônia Judá passou setenta anos. (At 7:6; Jr 25:11) Estes, todavia, não foram tão importantes e duradouros quanto à dispersão mundial que teve início no ano 70 A.D.
Além de previsto pelos profetas, este foi profetizado por o Messias. Israel seria espalhado entre todas as nações da Terra e sua casa ficaria deserta (Mt 23:34-39; 24: 1,2). Jerusalém cairia nas mãos gentílicas até o tempo determinado (Lc 21:20-24).
Só a partir de 1948, Israel seria reorganizado como nação e começaria a grande restauração. Cumprir-se-ia a Palavra que fala do nascimento de uma nação em um só dia: "Quem Jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? (Is 66:8).
No dia 14 de maio de 1948, deu-se o cumprimento desta importante profecia, quando a ONU reconheceu Israel como nação!

2. Quais foram as causas dos cativeiros e qual é a razão do último ser o pior de todos? Que aconteceu a Israel?
Que esperavam do Messias?
A desobediência levou este povo ao sofrimento e humilhação entre os povos (Dt 4:23, 27; 28:15, 63-65). A pior de todas suas transgressões, foi a rejeição ao· Messias com, inclusive, a responsabilidade por Sua morte (Mt 27: 25), o que fez com que fosse endurecido (Rm 11:7) e perdesse para o povo gentio o reino, isto é, o ministério da Palavra (Mt 21:33-42; 23:37; I Pe 2:7-10).
Não atentou para a extensão, grandiosidade e o tempo da instauração do reino restaurado (Is 2:2-4; SI 72:8, 1I ).
Israel não pôde reconhecer o Messias como o Messias prometido. Esperava um governo essencialmente político e que o livrasse de seus inimigos. (Lc 1:69­74)

3. Por que havemos de crer que a Palestina (Canaã) pertence a Israel e que este há de possuir a Terra?
o ETERNO prometeu aquela terra a Abraão e à sua posteridade por eterna possessão (Gn 13:14-17; 17:7,8). Renovou a promessa a Isaque e a Jacó (Gn 26:3; 28:13-15;Gn 35:10-12; Êx 2:23-25), afirmando que faria Seu povo retomar de onde estivesse, àquela região. Na sua terra, Israel era abençoado. Fora dela passariam por escravidão (Egito); cativeiro (Babilônia) e perseguição (dispersão mundial).

4. Já que Canaã pertence aos judeus por promessa, que tipo de punição lhes aplicaria o Senhor em caso de desobediência? Cancelaria o pacto com os patriarcas e com Davi? Como ficariam as palavras dos profetas, concernentes ao reino messiânico? Rejeitaria para sempre a Israel, como nação?
O pacto será cumprido à risca. O maior castigo aplicado a este povo é sua dispersão mundial e humilhação entre os povos gentios. As promessas do reino são incondicionais e não serão alteradas, em hipótese alguma. (Sl 89:30-37; Jr 30:9­11; 33:24-26; Rm 11:1)

5. Que importantes promessas fez o Senhor a Seu povo, após este sofrer o castigo merecido por sua rebeldia?
Remover seu cativeiro, trazê-lo de volta a Canaã, convertê-lo e restaurar-lhe o reino sob o comando do Messias, além de unificar Israel e Judá (Jr 33:14-17, 25,26; 30:9,10; Ez 36:24,36; 37:21-28; Am 9:14,15).

6. Que fatos alertam-nos quanto a proximidade da Vinda do Messias?
A busca de uma paz definitiva com os vizinhos árabes e palestinos. A possível mobilização das nações, sob o comando da ONU, visando retirar a Israel dos territórios ocupados e principalmente de Jerusalém, devem merecer a atenção da Igreja.
O próximo evento, após a remoção do cativeiro de Israel (o que estamos vivendo atualmente) é o ajuntamento de todas as nações contra Jerusalém (Jl 3:1,2; Zc 12:2,3,9; 14:1-4).

7. Como os judeus recepcionarão a o Messias? Que trabalho caberá aos judeus no reino messiânico?
A vinda de o Messias marca o fim do endurecimento de Israel e do tempo da salvação dos gentios. Salvos do massacre final, os restantes de Israel se desmancharão em lágrimas ao constatar que o Libertador é o próprio o Messias que eles rejeitaram (Rm 11:25-27; Zc 12:6-10; Ez 36:24-28; Jr 33:7,8; 50:4-6).
Converter-se-ão e entrarão no Reino Messiânico e os justos de Israel serão como sacerdotes para o restante das nações (Zc 8:7-9, 20-23; 14:14; Ez 36:36, Is 66:19, 21)
Haverá paz e Jerusalém será exaltada (Zc 8:2,3; 14:11; Jr 23:6).
OBS: Leia todo o capítulo de Isa 65 e 66 com os olhos voltados para um governo milenal do Messias sobre a terra...

O Livro de 1 Reis e 2 Reis

1º Reis (1Rs)
Autor:
Desconhecido, (Alguns atribui à Jeremias)
Data: Entre 560 e 538 aC.


Autor
Como 1 e 2 Rs eram, originalmente, um livro, esta obra deve ter sido compilada algum tempo depois da tomada de Judá pelos babilônios em 586 aC. O livro dá a impressão de ser obra de um só autor e de que este autor tenha testemunhado a queda de Jerusalém. Embora a autoria não possa ser determinada com segurança, muitas sugestões foram feitas. Alguns tem indicado Esdras como compilador, enquanto outros apontam para Isaías como editor. Muitos eruditos dizem que o autor de 1 e 2 Rs era um profeta desconhecido ou um judeu cativo da Babilônia ao redor de 550 aC. Pelo fato de Josefo atribuir Reis aos “profetas”, muitos abandonaram a pesquisa por um autor especifico. No entanto, a tese mais provável é a de que o profeta Jeremias seja o autor. A antiga tradição judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito Rs. Esse famoso profeta pregou em Jerusalém antes e depois da sua queda, e 2 Rs 24-25 aparece em Jr 39-42; 52. Jeremias talvez tenha escrito todo o texto, menos o conteúdo do último apêndice (2Rs 25.27-30), que foi provavelmente, acrescentado por um dos seus discípulos.
Data
Apesar de que a data exata para a composição de 1 e 2 Rs seja incerta, acredita-se que a sua forma final estava pronta em algum momento da última parte do séc. VI aC.
O último acontecimento mencionado em 2 Rs é a libertação do Rei Joaquim, de Judá, que estava preso na Babilônia. Considerando que Joaquim foi feito prisioneiro em 597 aC, os livros de Reis devem ter sido escritos depois de 560 aC para que esta informação pudesse ser incluída. O autor de Rs teria mencionado, provavelmente, um acontecimento tão importante como a queda da Babilônia para a Pérsia em 538 aC, caso houvesse tido conhecimento desse evento. Como não há menção dessa importante notícia em Rs, conclui-se, então, que Rs tenha sido escrito, provavelmente antes de 538 aC, embora os eventos registrados em 1 Rs tenha ocorrido uns trezentos anos mais cedo,
Contexto Histórico
Os acontecimentos descritos em 1 Rs abrangem um período de cerca de 120 anos. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde a morte de Davi, em cerca de 971 aC, até ao reinado de Josafá (o quarto rei do Reino de Judá) e o reinado de Acazias (o nono rei do Reino de Israel), em cerca de 853 aC. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Havia luta interna e pressão externa. O resultado foi um momento tenebroso, em que um reino estável, dirigido por um líder forte, dividiu-se em dois.
Conteúdo
1 e 2 Rs eram, originalmente, um só livro, que continuava a narrativa de 1 e 2 Sm. Os compositores do AT grego (Septuaginta ou LXX) dividiram a obra em “3 e 4 Reinos” (1 e 2 Sm eram 1 e 2 Reinos). O Título “Reis” se deriva da tradução latina de Jerônimo (Vulgata) e é apropriado por causa da ênfase desses livros nos reis que governaram durante este período.
Os livros de 1 e 2 Rs começam a registrar os eventos históricos do povo de Deus no lugar em que 1 e 2 Sm interrompem. No entanto, Reis é mais do que uma simples compilação de acontecimentos políticos importantes ou socialmente significativos em Israel e Judá. Na realidade, não contém uma narrativa histórica tão detalhada como se poderia esperar (400 anos em 47 capítulos). Ao contrário, 1 e 2 Rs são uma narrativa histórica seletiva, com um propósito teológico. O autor, portanto, seleciona e enfatiza o povo e os eventos que são significativos no plano moral e religioso. Em 1 e 2 Rs, Deus é apresentado como Senhor da história.
O Espírito Santo em Ação
1 Rs 18.12 contém a única referência direta ao Espírito Santo, onde é chamado de “Espírito do Senhor”. As palavras de Obadias lá indicam que o ES algumas vezes transportou Elias de um lugar para outro (ver também 2Rs 2.16) Percebe-se uma relação com At 8.39-40, em que se descreve Felipe como tendo uma experiência similar.
Há uma alusão, em 18.48 (“a mão do SENHOR”), à ação do ES em capacitar Elias para operar milagres, A fórmula “mão do SENHOR” é uma referência à inspiração dos profetas pelo Espírito de Deus (ver 2Rs 3.15 e Ez 1.3; comparar com 1Sm 10.6,10 e 19.20,23). Aqui “a mão do SENHOR” se refere ao ES que dotou Elias com poderes sobrenaturais para realizar uma façanha surpreendente.
Além dessas passagens, 1Rs 22.24 pode ser outra referência ao ES. Esse versículo se refere a um “espírito do SENHOR” e pode indicar que os profetas compreendiam que o seu dom de profecia vinha do Espírito de Deus (ver 1Sm 10.6,10; 19.20,23). Se esta interpretação é aceita, então estaria em paralelo com 1Co 12.7-11, que confirma que a habilidade pra profetizar é realmente uma manifestação do ES.
Esboço de 1º Reis
I. O reino unido 1.1-11.43
O estabelecimento de Salomão como rei 1.1.-2.46
A consagração de Salomão como rei 3.1-8.66
O erro de Salomão como rei 9.1-11.43
II. O reino dividido 12.1-22.53
A) A revolta e o reinado de Jeroboão em Israel 12.1-14.20
O reinado de Roboão em Judá 14.21-31
O reinado de Abdias em Judá 15.1-8
O reinado de Asa em Judá 15.9-24
O reinado de Nadabe em Israel 15.25-32
O reinado de Baasa em Israel 15.33-16.7
O reinado de Elá em Israel 16.8-14
O reinado de Zinri em Israel 16.15-20
O reinado de Onri em Israel 16.21-28
O reinado de Acabe em Israel 16.29-22.40
O reinado de Josafé em Judá 22.41-50
O reinado de Acazias em Israel 22.51-53
Fonte: Bíblia Plenitude


2º Reis (2Rs)
Autor:
Desconhecido, (Alguns atribui à Jeremias)
Data: Entre 560 e 538 aC.

Autor
2 Rs era originalmente a segunda metade de um livro que incluía 1 e 2Rs. Esta obra deve ter sido compilada algum tempo depois da tomada de Judá pelos babilônios em 586 aC. O livro dá a impressão de ser obra de um só autor e de que este autor tenha testemunhado a queda de Jerusalém. Embora a autoria não possa ser determinada com segurança, muitas sugestões foram feitas. Alguns tem indicado Esdras como compilador, enquanto outros apontam para Isaías como editor. Muitos eruditos dizem que o autor de 1 e 2 Rs era um profeta desconhecido ou um judeu cativo da Babilônia ao redor de 550 aC. Pelo fato de Josefo atribuir Reis aos “profetas”, muitos abandonaram a pesquisa por um autor especifico. No entanto, a tese mais provável é a de que o profeta Jeremias seja o autor. A antiga tradição judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito Rs. Esse famoso profeta pregou em Jerusalém antes e depois da sua queda, e 2 Rs 24-25 aparece em Jr 39-42; 52. Jeremias talvez tenha escrito todo o texto, menos o conteúdo do último apêndice (2Rs 25.27-30), que foi provavelmente, acrescentado por um dos seus discípulos.

Data
Apesar de que a data exata para a composição de 1 e 2 Rs seja incerta, acredita-se que a sua forma final estava pronta em algum momento da última parte do séc. VI aC.
O último acontecimento mencionado em 2 Rs é a libertação do Rei Joaquim, de Judá, que estava preso na Babilônia. Considerando que Joaquim foi feito prisioneiro em 597 aC, os livros de Reis devem ter sido escritos depois de 560 aC para que esta informação pudesse ser incluída. O autor de Rs teria mencionado, provavelmente, um acontecimento tão importante como a queda da Babilônia para a Pérsia em 538 aC, caso houvesse tido conhecimento desse evento. Como não há menção dessa importante notícia em Rs, conclui-se, então, que Rs tenha sido escrito, provavelmente antes de 538 aC, embora os eventos registrados em 1 Rs tenha ocorrido uns trezentos anos mais cedo,
Contexto Histórico
Os acontecimentos descritos em 2 Rs abrangem um período de cerca de 300 anos. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde o reinado de Acazias (o nono rei Israel) ao redor de 853 aC., incluindo a queda de Israel para a Assíria em 722 aC, passando pela deportação de Judá para a Babilônia em 586 aC e terminando com a libertação do rei Joaquim em 560 aC. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Havia luta interna e pressão externa. O resultado foi um momento tenebroso na história do povo de Deus: colapso e conseqüente cativeiro de ambas as nações.
Conteúdo
1 e 2 Rs eram, originalmente, um só livro, que continuava a narrativa de 1 e 2 Sm. Os compositores do AT grego (Septuaginta ou LXX) dividiram a obra em “3 e 4 Reinos” (1 e 2 Sm eram 1 e 2 Reinos). O Título “Reis” se deriva da tradução latina de Jerônimo (Vulgata) e é apropriado por causa da ênfase desses livros nos reis que governaram durante este período.
Os livros de 1 e 2 Rs começam a registrar os eventos históricos do povo de Deus no lugar em que 1 e 2 Sm interrompem. No entanto, 2Rs é mais do que uma simples compilação de acontecimentos políticos importantes ou socialmente significativos em Israel e Judá. Na realidade, não contém uma narrativa histórica tão detalhada como se poderia esperar (300 anos em 25 capítulos). Ao contrário, 2 Rs são uma narrativa histórica seletiva, com um propósito teológico. O autor, portanto, seleciona e enfatiza o povo e os eventos que são significativos no plano moral e religioso. Em 2 Rs, Deus é apresentado como Senhor da história.
2Rs retoma a história trágica do “reino divido” quando Acazias está no trono de Israel e Josafá governando sobre Judá. Assim como 1Rs, é dificil seguir o fluxo da narrativa. O Autor ora está falando do Reino do Norte, Israel, ora do Reino do Sul, Judá, traçando simultaneamente suas histórias. Israel teve 19 governantes, todos ruins. Judá foi governado por 20 regentes, dos quais apenas oito foram bons. 2Rs recorda a história do últimos 10 reis e dos últimos 16 governantes de Judá. Alguns desses 26 governantes são mencionados em apenas poucos versículos, enquanto que capítulos inteiros são dedicados a outros. A atenção maior é dirigida àqueles que ou serviram de modelo de integridade ou que ilustram por que essas nações finalmente entraram em colapso.
Cristo Revelado
O fracasso dos profetas, sacerdotes, e reis do povo de Deus aponta para a necessidade do advento de Cristo. Cristo é a combinação ideal desses três ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa largamente à do ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa largamente à do grande profeta Elias (Mt 17.1-5), Muitos dos milagres de Jesus são reminiscências das maravilhas que Deus fez através de Elias e Eliseu em Reis. Além disso, Cristo é um sacerdote superior a qualquer daqueles registrados em Reis (Hb 7.22-27). 1Rs ilustra vivamente a necessidade de Cristo como o nosso Rei em exercício de suas funções. Quando perguntado se era rei dos judeus, Jesus afirmou que era (Mt 27.11). No entanto, Jesus é um Rei maior do que o maior dos seus reis (Mt 12.42). O reinado de cada um desses 26 governantes já terminou, mas Cristo reinará sobre o trono de Davi pra sempre (1Cr 17.14; Is 9.6), pois ele é “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.16).
O Espírito Santo em Ação
1 Rs 18.12 contém a única referência direta ao Espírito Santo, onde é chamado de “Espírito do Senhor”. As vezes transportava Elias de um lugar para outro (ver também 2Rs 18.12) Percebe-se uma relação com At 8.39-40, em que se descreve Felipe como tendo uma experiência similar.
Há uma referência indireta ao ES na frase “Espírito de Elias” em 1.9,15. Aqui Eliseu tenta receber o mesmo poder de Elias para levar adiante o ministério profético do seu antecessor. O espírito enérgico ou o poder que capacitava Elias a profetizar era o Espírito de Deus. 2Rs 2.9,16 fornece um paralelo interessante entre o AT e At 1.4-9 e 2.1-4. Elias foi elevado ao céu, Eliseu procurou a promessa de que receberia poder para levar adiante o ministério do seu mestre, e a promessa foi cumprida. Da mesma maneira, Jesus ascendeu, os discípulos aguardaram o cumprimento da promessa, e o ES desceu para capacitá-los a levar adiante a obra que seu mestre começou.
Uma alusão final ao ES aparece em 2Rs 3.15. Aqui a “mão do Senhor” veio sobre Eliseu, capacitando-o a profetizar ao rei Josafá. A formula “a mão do SENHOR” se refere à inspiração divina dos profetas.
Esboço de 2º Reis
I. I reino dividido 1.1-17.41
O reinado de Acazias em Israel 1.1-18
O reinado de Jorão em Israel 2.1-8.15
O reinado de Jeorão em Judá 8.16-24
O reinado de Acazias em Judá 8.25-9.29
O reinado de Jeú em Israel 9.30-10.36
O reinado da rainha Atalia em Judá 11.1-16
O reinado de Joás em Judá 11.17-12.21
O reinado de Jeocaz em Israel 13.1-9
O reinado de Jeoás em Israel 13.10-25
O reinado de Amazias em Judá 14.1-22
O reinado de Jeroboão II em Israel 14.23-29
O reinado de Azarias em Judá 15.1-7
O reinado de Zacarias, Salum, Menaém, Pecaías e Peca em Israel 15.8-31
O reinado de Jotão em Judá 15.32-38
O reinado de Acaz em Judá 16.1-20
O reinado de Oséias em Israel 17.1-5
O cativeiro de Israel para a Assíria 17.6-41
II. Somente o reino de Judá 18.1-25.30
O reinado de Ezequias 18.1-20.21
O reinado de Manassés 21.1-18
O reinado de Amon 21.19-26
O reinado de Josias 22.1-23.30
O reinado de Joacaz 23.31-34
O reinado de Jeoaquim 23.35-24.7
O reinado de Joaquim 24.8-16
O reinado de Zedequias 24.17-20
A queda de Jerusalém 25.1-7
O cativeiro de Judá pra a Babilônia 25.8-26
A libertação de Joaquim 25.27-30
Fonte: Bíblia Plenitude

Uma Longa e Estanha Viagem A vida de Abraão

Resumo da história bíblica


Seu nome e sua vida são uma metáfora da fé. Ele é o pai de muitas nações e um homem cuja vida se encontra no centro do judaísmo, cristianismo e islamismo, as três principais religiões no mundo.
Abraão é reverenciado por várias razões. Aceita o chamado de Deus para ir a uma terra que ele não conhecia e que Deus lhe mostraria no decorrer do caminho. Em sua jornada, passa por dificuldades, que expõem suas imperfeições. Por exemplo, mente mais de uma vez, dizendo que sua esposa é sua irmã. Mas em cada desafio, Deus o liberta e sua fé é reanimada.
Também enfrenta o grande desafio de seus parentes que, em certo momento, tomam decisões erradas, como Ló ao armar sua tenda em Sodoma. Abraão implora para que Deus poupe Sodoma e Gomorra, mas infelizmente Ele não o atende. Porém, a preocupação e as orações de Abraão pela família do sobrinho ajudam a salvar a vida de alguns.
Como se não fosse suficiente, Deus diz a Abraão para matar seu filho — o filho da

promessa, aquele que daria origem a várias nações, descendentes inumeráveis como a areia do mar. A reação de Abraão nessa situação testa os limites de sua credulidade. Com o coração partido, faz suas malas, prepara-se para partir com o filho e se dirige para as montanhas.
A vida de Abraão é um estudo sobre fé e obediência, mesmo quando os fatos parecem não fazerem sentido. Deus nos chama não para analisar os fatos; Ele nos convida a olhar para Ele. Porém, se perseverarmos confiando nEle e fazendo Sua vontade, assim como Abraão, nos daremos conta de que estamos sendo abençoados além de nossos mais ardentes sonhos. Deus manteve Sua palavra para Abraão, pois de sua linhagem veio Jesus. Quem poderia questionar uma prova dessa?


OBJETIVOS
• Examinar a vida de Abraão para entender como Deus nos chama e os desafios que às vezes resuilam desse chamado. (Saber)
• Estar cientes do chamado que Deus tem para sua vida. (Sentir)

• Ter uma oportunidade de aceitar o chamado de Deus em sua vida. (Reagir)


PARA EXPLORAR
• Fé
• Obediência
• Caráter










 
   

 

Ilustração
Muitas pessoas jamais serão chamadas por Deus para deixar seu lar, sua família e seus queridos e ir pelo mundo afora para um lugar indefinido. Porém, foi isso que Deus pediu para Abraão fazer.
Muitas pessoas respondem ao que elas consideram um chamado interior para correr atrás de um sonho ou destino. Aos quinze anos, os famosos personagens a seguir tiveram atitudes extremamente cruciais que os levaram à notoriedade que eles possuem hoje. Embora nem todas sejam atitudes aconselháveis, compartilhe-as com seus alunos.
Depois, pergunte aos alunos o que impulsionou essas pessoas a fazerem o que elas fizeram. Após coletar algumas respostas, pergunte aos alunos quais as semelhanças e diferenças entre a atitude tomada por esses personagens e a nobre atitude de Abraão.
Aos quinze anos:
• Albert Einstein, com notas baixas em geografia, história e línguas, abandona a escola.

• O compositor da Rhapsody in Blue, George Gershwin, deixa a escola para trabalhar como pianista numa editora musical em Nova lorque.
• O campeão de xadrez Bobby Fischer se torna mestre internacional e larga o ensino médio para se dedicar à competição profissional.
• A estrela do tênis sueco Bjorn Borg larga a escola para se concentrar no tênis. (Nota: Para cada Bjorn Borg que larga a escola, há milhares que fazem o mesmo para seguir seus sonhos, mas terminam vendo seus sonhos destruídos, sem mencionar a educação.)
• A feminista americana Susan B. Anthony faz magistério.
• Isaac Asimov entra na Universidade de Colúmbia.
• Henry Ford, cansado da vida na fazenda, muda-se para Detroit e estuda para se tornar mecânico.
 
   

Uma ponte para a história bíblica

Com o chamado de Abraão, Deus estava cumprindo uma promessa feita no Éden a Adão e Eva (Gênesis 3:15). Depois que o pecado havia dizimado o planeta, resultando em sua destruição através do dilúvio, Deus selecionou Abrão, cujo nome seria posteriormente mudado para Abraão, para ser a pessoa de quem descenderia o Libertador.
Deus fez de Abraão uma grande nação, cuja pureza étnica permanece até hoje. Jesus, nosso Salvador e Senhor, é um descendente direto de Abraão. Deus manteve Sua promessa feita a Adão e Eva, os quais morreram em paz sabendo que sua queda não seria a sentença de morte da Terra.

 
   

 

Professor, veja idéia para seus alunos APLICAREM O ASSUNTO APRENDIDO ÀS PRÓPRIAS VIDAS
Quem são os protagonistas principais dessa história?
Que partes da história são fundamentais para entendê-la? (Sublinhe-as.)
Que aspectos da história são novos para você?
Deus escolheu um homem que não demonstrava ter um caráter excelente. O que isso lhe diz sobre Deus’? (Coloque uma seta ao lado das respostas.)
Que coisas novas sobre Deus você aprendeu com a história de Abraão? Explique.
Que emoções, ações e adjetivos enriquecem essa história? (Desenhe um retângulo em volta deles.)
Que lição a vida de Ló nos ensina?
Que lição dessa história você vai aplicar à sua vida?

Que palavras ou frases captam melhor as várias emoções dessa história? (Circule-as.)
Nas passagens bíblicas, você notará as maiores ações de Deus na vida de Abraão. Note a freqüência da fala de Deus.
 
   

 

LIÇÃO BÍBLICA
Mais detalhes prá você...
Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.
Vale a pena notar que Deus teve grandes razões para suscitar um povo peculiar que pudesse servir como exemplo de consagração para o resto do mundo. Eis outros fatos que mostram o contexto da vida e serviço de
Abraão:
1. Quando Deus chamou Abraão, ele estava morando em Ur dos Caldeus , uma cidade babilônica bastante moderna se comparada com outras cidades da época. Fundada mais ou menos 500 anos antes do nascimento de Abraão, Ur dos Caldeus era uma cidade que possuía código legal, sistema de escolas e bibliotecas. Abraão não estava deixando a “roça” para levar a vida na estrada. Ele estava deixando uma cidade grande e bem estabelecida, o que com certeza tornou a partida mais dolorosa.
2. Babilônia é sinônimo de desobediência, confusão, libertinagem e outras coisas vis. A cidade era também um lugar onde florescia a adoração a ídolos. Terá, pai de Abraão, é descrito em Josué 24:2 como adorador de ídolos. Os habitantes de Ur adoravam deuses que representavam o fogo, o Sol, a Lua e as estrelas. Mas nenhum era mais venerado do que o deus apropriadamente chamado de Sin (pecado, em inglês), que era a divindade superior adorada.
3. Abraão ouviu a voz de Deus. Note que Abraão parece não confundir a voz de Deus com a de outros deuses adorados em Ur. Ele sabe quem é Deus. Isso diz muita coisa sobre Abraão, que, mesmo em meio a uma cidade má e tendo crescido num lar cujo pai adorava ídolos, ainda conhecia a Deus. Quando Deus o chamou, ele não questionou Suas razões. Também não Lamentou a jornada, embora certamente tenha pensado nisso. Ele obedeceu.
4. Ellen White nos conta o seguinte sobre a poderosa fé de Abraão:
“Aquela obediência expedita de Abraão é uma das provas mais notáveis de fé a serem encontradas em toda a Bíblia. Para ele, a fé era ‘o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem’. Heb. 11:1. Confiando na promessa divina, sem a menor garantia exterior de seu cumprimento, abandonou o lar, os parentes e a terra natal , e saiu, sem saber para onde, a fim de seguir aonde Deus o levasse. ‘Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiro com ele da mesma promessa.’ Heb. 11:9.” — Patriarcas e Profetas,pág. 126.
 
   

 

ENCERRAMENTO
Atividade

Peça para os alunos pensarem na jornada mais longa que eles já fizeram. Pode ter sido uma viagem de carro, de avião ou, quem sabe, de trem, para ver os familiares ou para passar as férias. Pergunte se eles encontraram alguma dificuldade durante a viagem. Pergunte se eles oraram a Deus pedindo ajuda durante as provações.
Faça o encerramento pedindo para cada aluno orar silenciosamente por um minuto
em busca de orientação divina para sua jornada diária com Ele.

 
   

 

Resumo
Apresente os pensamentos a seguir em suas próprias palavras:
Abraâo foi o escolhido de Deus para suscitar um povo que Lhe obedecesse e abençoasse o mundo. Embora Deus tivesse escolhido Abraão, Ele nunca disse que Abraão era perfeito. Na verdade, ele era bastante humano.
Porém, a fraqueza de Abraão pôde ser mudada por Deus, pois ele acreditou em Deus — exercitou uma extraordinária fé — e foi obediente. Essas duas qualidades o distinguiram da maioria dos patriarcas e matriarcas da Bíblia. Abraão creu que Deus não o abandonaria, e isso lhe foi creditado como justiça. Nós também temos a mesma oportunidade de confiarem Deus e ver nossa vida transformada e abençoada. Porém, devemos ser obedientes e exercitar a fé.
 
   

 

Estudo da Bíblia

Uma das dicas deixadas por Jesus durante Seu ministerio terrestre foi a seguinte: Sempre demonstre ao seu publico o que você esta tentando dizer. Parece estranho, não é? Mas funciona.

Imagine Jesus falando aos milhares reunidos na montanha. Quando Ele diz para o povo remover primeiro o cisco de seus próprios olhos antes de saírem por aí procurando viga nos olhos dos outros, você não O imagina com uma lasca de
madeira em uma mão e uma viga na outra? Essa é a ideia. E quem pode dizer que Jesus não fazia isso?
Experimente fazer uma demonstração pratica com seu grupo. Identifique alguém da sua igreja que tenha tomado uma decisão admirável para seguir a Deus. Por que não convidar esse Abraão em carne e osso para contar sua própria história na classe?
 
   

  A vida de abraão é uma verdadeira inspiração para nossas vidas, nao é mesmo?

O Arrebatamento

Etapas do ministÉrio futuro de Jesus Cristo

  1. O Arrebatamento da Igreja (1 Tessalonicenses 4:16-17)
  2. O Tribunal de Cristo – Bema (2 Coríntios 5:10)
  3. O Casamento do Cordeiro com Sua Noiva – As Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7-9)
  4. O Aparecimento Glorioso – Epifaino (Apocalipse 19)
  5. A Salvação de Israel (Jesus a prediz em Mateus 24:22-31)
  6. A prisão de Satanás por mil anos (Apocalipse 20:1-3)
  7. O Reino Milenar (Apocalipse 20:10 e Isaías 60-66)
  8. O Julgamento do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:11-15)
  9. O Reino Eterno (Apocalipse 21-22)

O que É o Arrebatamento?

O Arrebatamento constitui a primeira etapa da Segunda Vinda de Jesus Cristo (ver linha do tempo). O Arrebatamento é claramente explicado por Paulo em 1 Tessalonicenses 4:13-18:
  1. Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem [quando morreram], para que não vos entristeçais [por eles], como os demais, que não têm esperança [além da sepultura].
  2. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem [quando morreram], Deus os tornará a trazer com ele.
  3. Dizemo-vos, pois, isto, pela [própria] palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos [diante da presença Dele] os que dormem [quando morreram Nele].
  4. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
  5. Depois nós, os que ficarmos vivos [na terra], seremos arrebatados juntamente com eles [os que ressuscitaram] nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre (pela eternidade das eternidades) com o Senhor.
  6. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
Portanto o Arrebatamento consiste no encontro da igreja (a noiva) com Jesus (o noivo) nos ares. É o momento em que Jesus busca a sua igreja. Todos que Nele crêem serão arrebatados, ou seja, desaparecerão da terra para viverem com Ele nos céus até a segunda etapa da sua segunda vinda: o Aparecimento Glorioso.
Analisando a passagem de 1 Tessalonicenses 4:13-18, é possível dividirmos o Arrebatamento em 5 eventos:
  • O Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus (verso 16);
  • Os mortos ressuscitarão primeiro (verso 16);
  • Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens (verso 17);
  • Para o encontro do Senhor nos ares (verso 17);
  • E estaremos para sempre com o Senhor (verso 17).
É importante ressaltar, que estaremos sempre com o Senhor. Mas estaremos com Ele aqui também na terra, quando o Senhor virá com todos os seus santos para seu governo milenar de paz, logo após seu Aparecimento Glorioso. Esses temas serão discutidos mais adiante neste livro.
Outra característica importante é que o Arrebatamento acontecerá muito rapidamente, num piscar de olhos, conforme definido em 1 Coríntios 15:51-52:
"Eis aqui vos digo um mistério (uma verdade secreta, um evento decretado pelo propósito oculto ou conselho de Deus): Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante [o som da] a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos [em Cristo] ressuscitarão incorruptíveis (livres e imunes da queda), e nós seremos transformados."
Em Tito 2:13, Paulo define o Arrebatamento também com a expressão "Bem-aventurada Esperança" ou "Bem-aventudada Esperança":
"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo;"

DORMIR OU MORRER?

Existe uma observação que deve ser aqui comentada. O versículo 15 afirma que de modo algum precederemos os que já dormem. O termo dormir aqui referenciado tem causado algumas confusões ao se estudar o Arrebatamento. As confusões se resumem nas seguintes perguntas:
  • Quando morremos, nós dormimos até a volta de Jesus?
  • Então, o nosso espírito não se encontra com Jesus imediatamente depois que morremos?
Imediatamente após morrermos, nosso espírito se encontrará diante de Deus Pai para o juízo sobre nossas obras:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” - Hebreus 9:27
Significa que, se morrermos antes do Arrebatamento, não permaneceremos dormindo até que Jesus nos arrebate. No Arrebatamento ocorre uma ressurreição dos mortos em Cristo (verso 16) e depois nós, os vivos que já aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador em nossas vidas, seremos também levados aos ares para o encontro com Ele. Neste “piscar de olhos”, todos receberemos um corpo glorificado e conseqüentemente a vida eterna neste momento. R.R. Soares, em seu livro Morte: Para onde iremos? mostra um estudo detalhado do que acontece após a morte aqui na Terra, de acordo com a Palavra de Deus.
Jesus foi o primeiro, entre todos, a receber esse corpo já glorificado, no momento de sua ressurreição. Agora seremos nós, no momento em que nos juntaremos a Ele para sempre. Aleluia!
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” - Romanos 8:29
Receberemos um corpo incorruptível, que não ficará mais cansado ou fadigado com os dias. É sobre esse corpo que Isaías comenta em Isaías 40:29-31:
“Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” - Isaías 40:29-31

Quem sobe no Arrebatamento?

Salmos 24:3-4 retrata muito bem quais serão os que subirão para se encontrar com Cristo nas alturas:
“Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.” - Salmos 24:3-4
Em resumo, ser puro de coração é ser autêntico, ser fiel a Deus, amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo. Parece simples, mas é muito mais profundo do que se imagina. Muitos buscam a Deus somente para resolverem seus problemas pessoais, ou seja, não ficam no centro da vontade de Deus, mas querem que Deus esteja no centro de seus problemas para resolvê-los. Amar a Deus requere temor a Deus, respeito a Deus, reconhecimento de que Deus é quem nos controla.
Davi era homem segundo coração de Deus. Não era perfeito, mas tinha o coração alinhado com o coração de Deus. Davi pecou – matou, adulterou – mas verdadeiramente reconheceu seu erro e de maneira sincera pediu perdão ao Pai, que continuou o considerando como homem segundo Seu coração. É isso que Deus quer de nós – nossa sinceridade e autenticidade tanto com Ele como com o próximo. Isso é coração puro.
Sobre ser limpo de mãos: com nossas mãos fazemos tudo, toda e qualquer obra, seja boa ou má, seja autêntica ou falsa. A Bíblia diz que maldito aquele que faz a obra de Deus com negligência, com desleixo, com relaxo. Quantas ovelhas e líderes centram a Igreja em si mesmos, e não em Jesus Cristo? Quantos querem aparecer, crescer, se exibir, enquanto que João 3:30 diz que temos que diminuir e Jesus crescer? Tudo isso é distorção, contaminação que o inimigo lança sobre o Corpo de Cristo, provocando feridas. E mostrar as feridas nunca é bom. Mas a ferida tem que ser exposta para que o Corpo seja curado e restaurado.
Quantas vezes já escutamos que fazer negócio comercial com crentes é perigoso, pois nunca pagam! É muito triste saber que os crentes se encontram entre os mais inadimplentes no Brasil. Muitos se limitam a dizer: “Ah! É irmão... está tudo bem...” e fica por isso mesmo. É desleixo.
Muitos crentes, para a vida secular, para o interesse próprio, fazem o melhor. Quando é para Deus, qualquer coisa serve... está bom de qualquer jeito – relaxo, negligência. O crente precisa mudar de postura urgentemente, senão corre o risco de não subir no dia do Arrebatamento. Gênesis 17:1 diz:
“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.” - Gênesis 17:1
Ou seja, para seguir a Deus, não é de qualquer jeito, mas em obediência e santidade – isso é o que Deus quer de nós: “...anda em minha presença, e sê perfeito”.

A falsa Alegria do carnaval

sexta-feira, 4 de março de 2011

Chegou o momento da grande festa do povo.
É a hora que o pessoal bota de molho os
aborrecimentos, esquece as dívidas pessoais,
afoga a solidão... e cai na "gandaia"...

A alegria do carnaval vem da fantasia de se imaginar
solto, sem censura e sem limites, onde
se pode ver sentir e fazer "o que der na cabeça".

O dicionário Aurélio esclarece que desde o
sei início na Idade Média, o carnaval "se caravterizava pela alegria

desabrida, pela eliminação da repressão
e da censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas".

Quem vê cara não vê coração

Você tem que admitir: é difícil ver alguém
pulando o carnaval de cara triste.
Mas a euforiada folia pode estar escondendo um
grande vazio atrás de um sorriso.
Quem vê cara não vê coração.
Você está tentando esconder ou esquecer algo neste carnaval?
Talvez uma mágoa,uma frustração na vida sentimental, uma grande
decepção com amigos ou uma desilusão com a vida?

Quem Brinca Com Fogo

A alegria do carnaval dura poucos dias.
A dor provocada pela
promiscuidade, os excessos, as paixões
desenfreadas, as bebedeiras (com os resultantes acidentes), a violência e o crime trazem
conseqüências que podem marcar você pelo resto de sua vida.
Quem brinca com fogo acaba se queimando.
Quem avisa amigo é.
E a Bíblia avisa: “são bem conhecidas as coisas que
a natureza humana produz: a imoralidade, a impureza, as
ações indecentes, a adoração de ídolos e as feitiçarias.
As pessoas se tornam inimigas, elas brigam,
ficam com raiva, ciumentas e ambiciosas. Separam-se em
partidos e grupos, são invejosas, bêbadas, vivem em orgias e fazem outras coisas parecidas. Repito o que já disse: Os que
fazem essas coisas não herdarão o Reino de Deus”(Gálatas 5:19–21 – A Bíbliana Linguagem de Hoje).

Alegria e felicidade são sinônimos?

Alegria e felicidade não são sinônimos.
É possível estar muito alegre e ser profundamente infeliz.
A alegria é uma sensação passageira; a felicidade é um estado de espírito.
A alegria pode ser provocada por festas, música e cores; a felicidade é resultado de relacionamentos sinceros, decisões acertadas e ações corretas. É por isso que ocarnaval pode gerar alegria, mas jamais poderá conduzir à felicidade.
Ter alegria é sentir a emoção do momento.
Ser feliz é saber que sua vida tem um propósito eum destino promissor.
É estar em paz consigo mesmo e seu Criador.

O Caminho da felicidade

Deus ama você! E Ele, mais do que ninguém, se interessa pela sua verdadeira e duradoura felicidade. Jesus explicou que “o ladrão (o diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; eu (Jesus)vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Esta vida em abundância também é chamada de vida eterna na Bíblia: “porque Deus amou tanto o mundo que deu Seu Filho único (Jesus), para que todo aquele que crer n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16 – A Bíblia Viva).
Conclusão: Jesus é o Caminho para a verdadeira felicidade. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai (Deus), senão por mim (João 14:6)

Moral da história

Você precisa saber que:
• Você é pecador e, por isto, está separadode Deus. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom (presente) gratuito de Deus é avida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”(Romanos 6:23).

• Só Jesus pode pagar pelos seus pecados:“Mas Deus dá prova de seu amor para conosco,em que, quando éramos ainda pecadores, Cristomorreu por nós” (Romanos 5:8).
“Porque é pelagraça de Deus que vocês são salvos por meio da fé. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês mesmos, e por isso ninguém deve se orgulhar” (Efésios 2:8,9 –A Bíblia na Linguagem de Hoje).

• Basta que você se arrependa, creia e aceite a Cristo como seu Salvador: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”(I João 1:9).

Agora é com você

Por que você não faz uma pausa agora e faz algo do qual nunca se arrependerá: dê a sua vida para Deus.
Diga a Ele que daqui pra frente você quer viver de acordo com a vontade d’Ele.
Seu pedido(oração) pode ser assim:

"Senhor, obrigado por me amar tanto e por ter mandado o Seu Filho Jesus para morrer por mim. Sei que só através de Jesus posso encontrar a verdadeira paz e felicidade de que tanto preciso. Me arrependo dos meus pecados e aceito o Seu perdão. Daqui para frente eu Te convido a guiar minha vida. Por favor, entre na minha vida agora. Em nome de Jesus, amém."

Parabéns! Se você pediu isso a Deus de coração, saiba que Ele agora passa a ser seu Pai e se torna seu melhor Amigo.
A Bíblia promete: “Mas, a todos quantos O receberam, aos que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12).


Origem e História do Carnaval


O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

A Páscoa e o Cristão - O Verdadeiro Sentido da Páscoa

Texto base : Êxodo 12:2-13

Páscoa, na língua hebraica é pessach, que significa passagem ou passar por cima. E esta idéia esta implícita em versos que referendam a esta festa em Êx 12.11,23,27. A páscoa celebrava-se com a morte de um cordeiro no dia 14 de Abibe (cf. Êx13.4). Abibe significa espigas verdes e corresponde ao primeiro mês do calendário hebraico. Durante o exílio, este nome foi substituído pelo nome babilônico Nisã, que significa, começo, abertura. Em nosso calendário este mês corresponde a março- abril. Neste estudo, estudaremos acerca do significado da páscoa.

Significado da Páscoa

O Homem moderno, em suas muitas ocupações, tem se esquecido do profundo significado da festa da Páscoa. Até porque, a versão secular desta data é apenas comercial e não religiosa. Exporemos aqui alguns significados que a páscoa tem dentro do contexto escriturístico.

Em primeiro lugar, a Páscoa significa libertação. A Páscoa surge como a festa que marcava o fim da opressão escravizadora de Faraó sobre o povo hebreu. A profecia a Abraão revelava que seus descendentes ficariam sob o domínio de uma terra estranha por 400 anos, mas que depois eles seriam libertados e sairiam com grande riqueza (cf. Gn 15: 13,14). E isto de fato ocorreu, mas não antes que esta festa fosse celebrada. E um pequeno detalhe, se esta festa era a festa da libertação, porque então ela foi celebrada antes da libertação propriamente dita?

Porque Deus quis ensinar que o sacrifício expiatório, a fé e a nossa obediência precedem a plena libertação, afinal, Israel não estava sendo libreto apenas de Faraó, mas também do Anjo Destruidor. E isto implica que a libertação espiritual sempre precede a física. Se o sangue do cordeiro não fosse derramado e aspergido sob os umbrais da casa, o povo de Israel teria sido destruído pelo Anjo. A libertação da páscoa reveste se, portanto, de um caráter introspectivo, por mostrar a necessidade pessoal de libertação por meio da substituição. E um caráter prospectivo, porque profetizava a libertação antes dela acontecer e prenunciava a obra de Cristo.

Neste sentido, a Páscoa devia ser celebrado por nos com profunda reverência, afinal, Cristo foi a nossa Páscoa. Sua vida foi posta como cordeiro que sendo morto derramou seu sangue em favor de muitos. A nossa libertação espiritual plena foi conquistada por Cristo, a nossa Páscoa. João Batista o chamou de cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1.29). Paulo disse que ele é a nossa páscoa (1Co 5.7), e ele mesmo prometeu a libertação a todos quantos crerem nele (cf. Jo 8.32,36 e Mt 11.28).

Aceitar o sacrifício de Jesus feito por nós como diz as Escrituras, é comer da páscoa, e estar no caminho da libertação espiritual. A Páscoa dos hebreus os libertou da escravidão, opressão, miséria e de seus pecados perante Deus. Esta libertação aponta para o começo de uma nova vida, liberta de todos os seus terrores e opressão.

Em segundo lugar, a Páscoa significa também salvação da família. "...Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro... para cada casa"(Êx 12:3). Observem que a promessa de Deus era que por meio do sacrifício de um cordeiro cada casa era salva da destruidor. Faraó havia dito ao povo hebreu que eles podiam ir, mas sem os seus filhos (cf. Êx 10:8-11) e nisto podemos entender a vontade do Diabo quanto as nossas famílias. Se você é um servo de Deus cuja vida Ele já libertou, Satanás irá tentar cativar seus filhos. E a Páscoa nos desperta para o fato de que a obra de Jesus foi suficiente para conceder libertação também a nossa família. O Senhor nesta ocasião quer te despertar para o compromisso que você, pai e mãe, tem diante de Dele para com sua família.

E em último lugar, a Páscoa tem profundo significado para o cristão por representar a obra de Cristo para a nossa redenção. Eu já havia dito que a as festas eram "sombras das coisas futuras"( cf. Cl 2.17), ou seja, elas tipificavam aquilo que, como no caso da páscoa, um dia tornar-se-ia história na encarnação do Senhor. E a Páscoa era exatamente uma antecipação figurativa da obra de Jesus no calvário. Observemos agora algumas similaridades do cordeiro da Páscoa e de Cristo a nossa Páscoa.

A pureza

O cordeiro pascoal era separado no décimo dia de Abibe (abril) e examinado minuciosamente antes do seu sacrifício no dia 14 de Abibe, pois o cordeiro tinha que ser "... imaculado".

Quando Lucas registra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém poucos dias antes da crucificação, o faz exatamente na hora em que o povo estava trazendo os seus cordeiros pascoais para serem examinados pelos sacerdotes. Segundo Hebreus 7: 26 Jesus tinha que ser declarado "... Santo, irrepreensível, imaculado, e inviolado pelos pecadores".

O exame dos sacerdotes

O cordeiro da Páscoa era submetido a um exame pelos sacerdotes que o julgavam, com base no exame de sua perfeição, apto para ser sacrificado. Quando lemos o relato de Mateus 22 do verso 15 ao 46, encontramos Jesus, o cordeiro de Deus, sendo examinado pelos herodianos, saduceus, escribas e fariseus e nenhum deles conseguiu achar nele nenhum defeito que o incriminasse e eles mesmo ficaram sem condições de responder-lhe nenhuma palavra ( cf. Mt 22:46).

Exame feito pelas autoridades civis

Em Jo 18:12, 28, encontramos Jesus sendo preso e levado ao tribunal na casa de Caifás, e como era ocasião da páscoa, os judeus não podiam entrar no tribunal para não se contaminarem, pois se assim fizessem não poderiam comer da páscoa. Naquele momento também, os cordeiros pascoais estavam também sendo examinados.

E Caifás queria evidências para o entregar a Pilatos, mas não as encontrou; por isso, ao invés de apresentar ofensa, disse apenas que se Ele não fosse ofensor não seria entregue (cf. Jo 18.29). Pilatos por sua vez, após ter examinado Jesus, "... não achou nele crime algum..." (cf. Jo 19.4). E com estas palavras, o veredicto legal e civil estava dado e três vezes Pilatos declarou que Jesus era inocente (cf. Jo 18: 28; 19: 4, 6).

A lei dizia que o cordeiro teria que ser sem defeito algum, senão, ele não poderia ser sacrificado ao Senhor (cf. Dt 15:21). Jesus foi achado sem defeito diante de todos depois de profundo exame e só depois foi crucificado.

Tendo em vista que o sacrifício do cordeiro pascoal era suficiente para justificar os hebreus diante do destruidor, o sacrifício de Cristo também foi suficiente para justificar o homem diante de Deus satisfazendo a justiça divina.

A aplicação da Páscoa

A páscoa, como é comemorada pelo mundo, não nos traz qualquer beneficio, mas quando entendemos que nossa Páscoa é Cristo, então chega a hora de tiramos das reflexões e práticas correlatas, muitas importantes lições.

Primeiramente aprendemos que se Cristo é a nossa páscoa, não faz sentido a comemorarmos com ovos e nem coelhinhos, tampouco com sacrifico de animais, mas através do sacramento ordenado por nosso Senhor Jesus Cristo, a ceia do Senhor.

"E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus e, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus e, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós." (LC 22: 15- 20).

Neste episódio, ocorrido pouco antes da prisão e morte de Jesus, Ele introduz naturalmente a Ceia como substituta da festa pascoal do Antigo Testamento. Se observarmos, esta evidente que o Senhor não terminou a refeição pascoal antes de instituir a Ceia, antes, a ceia esta intimamente ligada à refeição pascal. O pão que era comido com o cordeiro na páscoa foi consagrado para um novo uso pelo Senhor e o terceiro cálice, que era chamado de cálice da bênção, foi usado como segundo elemento na ceia. Desta forma percebemos que a Páscoa foi trocado por Jesus pela Ceia.

Ademais, os sacrifícios pascoais tinham significado simbólico e apontavam para Cristo que haveria de ser apresentado em nosso lugar em sacrifício. Quando este estava a ponto de ser morto e cumprir as escrituras e tudo aquilo que estes sacrifícios pascoais prenunciavam há séculos, houve a necessidade de mudar o símbolo e o tipo. Afinal, haveríamos de continuar comendo cordeiros? Haveríamos de comer a carne de Cristo sendo Ele nosso cordeiro pascoal? E calo que não.

Mas como então comemorar este ato memorável feito por Cristo senão através da festa que ele instituiu, a santa ceia?

Aprendemos ainda que na ocasião da páscoa e da ceia, deveríamos meditar na tão grande libertação que Cristo a nossa Páscoa nos proporcionou.

Jamais deveremos esquecer o significado da páscoa e foi por isto que Jesus nos ensinou a Cear com a seguinte admoestação, "... fazei isto... em memória de mim...".

A memória deste acontecimento nos permite gozar da certeza da libertação do pecado, da morte e da miséria na qual estávamos, e nos permite olhar para o futuro com esperança já que cada vez que ceamos anunciamos a morte do Senhor até que ele venha ( cf. 1 Co 11.26). A nossa celebração da ceia, tão como foi a primeira celebração da páscoa pelos Hebreus, prenuncia que Cristo vira nos livrar da opressão deste mundo. Estamos anunciando que ele vira nos libertar deste mundo de angústias e que enquanto ele não vem, estaremos protegidos do Anjo Destruidor por efeito do seu Sangue que esta aspergido sobre sua igreja.

Em cada ocasião como esta devíamos meditar no poder do Sangue de Jesus.

Aprendemos três coisas com relação ao sangue do cordeiro de Deus:
1. O sangue sempre será o instrumento de libertação espiritual e moral.
2. Pelo sangue somos protegidos do Destruidor.
3. Pelo sangue de Jesus liberta a nós como guarda nossa família neste mundo.

Eu não poderia terminar este artigo sem mencionar a questão do uso de símbolos como o ovo de páscoa e o coelhinho como representantes significativos da páscoa, por isto vejamos:

O ovo de Páscoa e o coelhinho

Com o correr dos tempos muitas festas e tradições de diferentes povos acabaram se mesclando com a páscoa secular que atualmente conhecemos. Nas religiões orientais, na mitologia grega, nas tradições populares, o ovo sempre teve significado de principio de vida. O ovo aparentemente morto contém uma vida que surge repentinamente, acreditando-se por isto, que ele seja o símbolo da páscoa da ressurreição.

Outro fato é que depois da quaresma e da semana santa, comer ovos era um método conveniente e nutritivo para a preparação da páscoa. Embora haja divergência sobre os ovos da páscoa vindo do antigo Egito, como por exemplo, para alguns os ovos enfeitados era uma tradição começou na Idade Média. Séculos antes, porém, os chineses já costumavam colorir ovos que eram distribuídos aos amigos na Festa da Primavera, como lembrança da continua renovação da vida.

Para os historiadores, daí os missionários trouxeram o costume que acabou se transformando nos ovos confeitados. No século XVIII, a Igreja católica adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi aceito um costume originalmente pagão, e, pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes da distribuição entre os fiéis.

As lendas e estórias sobre os coelhinhos apareceram muito mais tarde por volta 1215 na Aláscia, França. Uma mistura de mitologia pagã, onde coelhos eram símbolos de fecundidade e abundância, com a tradição católica. O próprio sentido dos ovos como símbolo de vida se perdeu na história, mas até hoje os ovos de chocolates são vendidos sob a propaganda de um coelhinho.

Em nossos dias os ovos de chocolate e os coelhinhos de chocolate são os preferidos da meninada, porém é importante lembrarmos que estas coisas não possuem nenhuma relação com o sentido real da Páscoa. Também não são estes os elementos presentes na páscoa ou na ceia do Senhor, de forma que, se quisermos comprar ovos de chocolate, façamos isto como quem compra chocolate e não com reverência pascoal, por que a introdução, tanto do ovo como do coelho nesta data, e de origem paga e não cristã.

Que nesta data, depois desta simples exposição que fizemos sobre a Páscoa, procure pensar no real significado desta festa para nos, aplicando as lições que este tema sugere na sua vida, para que você goze do privilégio da genuína libertação por meio de Cristo, nosso cordeiro pascoal.

O que é interceção?

 


O que é Intercessão

Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.
Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.
O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa.

Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste.
Deus levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto, Seu Espírito traz ao Corpo de Cristo um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos.

Interceder é ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações.

Interceder é combater

O primeiro aspecto da intercessão, é de combate. Você vai perguntar: Por que combate na intercessão? Saiba que não é Deus Quem retém as bênçãos do Seu povo. Muita gente pensa que Ele é o nosso problema. Absolutamente não! Ele não é o meu problema, é a fonte da minha benção. O ladrão é quem procura segurar a benção no caminho. Suponhamos que eu tenha dado uma Bíblia para o Antônio e o José a tenha segurado, impedindo que ela chegue ao seu verdadeiro destino. Onde está a Bíblia? Já a despachei para o Antônío. Se ela ainda não está em suas mãos, onde irá procura-la? Contra quem irá lutar? Contra mim, ou contra quem reteve a Bíblia? É claro que é contra o José.

Deus já despachou do Céu tudo quanto é necessário para uma vida de vitória. Tudo é meu em Cristo Jesus. Ele já pagou o preço para que eu tenha a vitória, paz, saúde, prosperidade. Tudo o que é de Deus é meu. Seus tesouros são meus, em Cristo Jesus. Por que, então, vivo na miséria, preso, derrotado, oprimido, amarrado? Alguém segurou a minha benção no caminho e agora nós vamos brigar. É a vez de voltar-me para o inimigo e declarar: "Se Cristo pagou o preço, seu atrevido, tira a mão de cima, porque eu vou entrar agora na batalha, na autoridade de Cristo Jesus". Este é um aspecto da intercessão, paga, ir contra. Se o ininimigo chegar perto, ele vai ver que o justo é ousado como um leão. É a essa atitude que chamamos de combate espiritual e eis aí por que chamamos o intercessor de guerreiro de oração.

O intercessor se coloca face a face com Deus e face a face com Satanás. Quanto mais você intercede, mais verá a cara do inimigo, como é feia. Haverá guerra! Mas glória a Deus, porque quanto mais você combate, mais se transforma em um guerreiro firme, que não tem medo da batalha. Quando vem a guerra, você está de prontidão, arregaça as mangas e vai à luta. Por quê? Porque você já sabe que Satanás está derrotado. Essa é uma luta cuja vitória já foi ganha na cruz do Calvário há dois mil anos atrás; e como Morris Cerullo gosta de dizer, "tudo o que eu tenho que aprender é como vencer um ininimigo que já está derrotado." Satanás nenhuma autoridade tem sobre você meu irmão, nenhuma. Só aquela que você lhe der. Mas se você nada lhe der, ele nada terá. Ele não tem armas legítimas para lutar contra você; porém você as tem. Você tem armas poderosas em Deus para enfrenta-lo e vencê-lo. Ele tem uma boca grande, fala muito alto e faz a guerra com um pacote de mentiras, procurando trazê-las aos seus ouvidos, a fim de enfraquecer o seu espírito de combate. Todavia, se você conhece as suas maquinações, e não lhe dá ouvidos, não se rebaixa para ouví-lo, porque o lugar dele é debaixo dos seus pés, ele será para você um inimigo derrotado. Não se impressione com o rugir inimigo. Faz muito barulho, ruge como um leão, mas não é um leão. Jesus é quem é o Leão da tribo de Judá, e ele procura imitá-LO, mas só faz barulho, só ruge. É como na história do peregrino: quando ele chega para entrar no castelo, feliz depois de vencidos tantos obstáculos, encontra um leão na porta de entrada. Logo, porém, descobre que este está amarrado, não faz nada, só mete medo, intimida com sua presença e seu rugir. Não tenha medo do falso leão, pois está sob o controle do Altíssimo, em nome de Jesus.

O cristão como intercessor

"Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de, súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens" (1 Tm. 2:1).
"...e orai [também] uns pelos outros, para serdes curados e restaurados [a um vigor espiritual de mente e coração]. A fervorosa (sincera, continua) oração do justo torna um tremendo poder disponível (dinâmico em sua operação)" (Tg. 5:16 - Amp).

O intercessor é aquele que se coloca entre Deus e (os homens, a favor destes, para pleitear sua causa, como se fosse própria. É aquele que se coloca entre vivos e mortos para que cesse a praga (Nm, 16:48). É aquele que tem o seu espírito afinado ao Espírito de Deus e consegue captar os pesos do Seu coração e se devota a orar por outros, sob Sua liderança, até que o cetro de Deus se levante, isto é, até que a causa seja ganha.

A intercessão visa alterar circunstâncias contrárias à vontade perfeita de Deus, levando-as a se harmonizarem com a mesma. O crente é o canal de Deus na terra, não só da proclamação da Sua Palavra, da Sua vontade e obra da Redenção, mas também de intercessão. Como isso funciona? Sintetizando o que estamos procurando transmitir, diríamos:

1 - Deus tem um propósito para o homem em Seu coração. Esse propósito tem sido revelado na Bíblia e em Cristo.

2 - Jesus intercede junto ao Pai de acordo com esse propósito. Como representante do homem no Céu, Jesus fala por ele.

3 - O Espírito Santo ouve o que Jesus fala e revela Seus desejos ao espírito do crente. É ali que Ele habita e faz o elo de ligação entre Deus e o cristão. Ele traz o que está no coração de Deus para o coração do crente.

4 - O intercessor fala e ora em linha com a revelação recebida pelo Espírito Santo. Quando ele abre a boca para orar movido pelo Espírito, uma perfeita harmonia se estabelece entre o Céu e a terra.

5 - É desencadeada a manifestação do poder de Deus nas circunstâncias a serem alteradas e que foram objeto de oração, provocando uma mudança.

O Chamado à Intercessão

Todo cristão é chamado a exercer o sacerdócio. Sacerdote é o que se coloca diante de Deus no lugar do homem, levando suas necessidades à presença dAquele que somente pode intervir miraculosamente na vida da raça humana, l Pedro 2:9 declara:

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz."

Ocupar a função sacerdotal implica necessariamente em ministrar a Deus a favor dos homens. É verdade que todos têm acesso à Deus, através de Cristo Jesus, porém é também verdade que a Bíblia nos exorta a orar uns pelos outros e fazer súplicas e intercessões por todos os homens. É um imperativo, um chamado, um dever, um privilégio. Por causa de tudo quanto já estudamos, é premente a necessidade de intercessores.

Você poderá dizer: Mas Deus já não proveu Jesus, como nosso intercessor? Isso não basta? Não, isso não basta. A terra é ainda dos filhos dos homens e é nela que as batalhas se travam. Em Cristo temos uma aliança com Deus, mas ainda é através dos homens que tudo se realiza na terra. O que acontece com Cristo, como o Intercessor provido pelo Pai, é que Ele tem autoridade de nos representar diante de Deus e, pelo Seu Espírito, tanto mudou nossa natureza, nos regenerou, elevando-nos à posição de filhos de Deus, como vive em nós. Isso nos garante uma presença sobrenatural para nos guiar num viver de acordo com Seus propósitos. Por causa do Espírito Santo em nós, que nos revela todas as coisas, podemos agora falar e orar em perfeita linha com a vontade do Pai. Mas coloque isso em seu coração: Você e eu somos a boca através da qual o Espírito Santo vai orar na terra o que Jesus ora no Céu. Através de nós, Ele intercederá com "gemidos inexprimiveis."

Convém a esta altura salientar que assim como Satanás só opera na terra, porque encontra o consentimento dos homens, Deus também opera na terra através do mesmo consentimento e instrumentalidade. Temos que abrir a boca aqui e dizer o que Deus diz no Céu, e é quando essa harmonia acontece, que as circunstâncias mudam, vidas são arrancadas do inferno, avivamentos rompem, cadeias são quebradas, Deus é temido, obedecido e glorificado.

A Intercessão é Prioridade

A intercessão deve ser uma das prioridades da vida do cristão. Todo crente é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas cada crente tem uma vocação de Deus para interceder; É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio. Paulo é enfático ao dizer:

"Antes de tudo, pois, morto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens " (1 Tm. 2:1).

Fazer intercessões e súplicas por todos, deve ser uma prática em nossa vida. Insistimos no princípio: Deus nada faz na terra, a não ser por meio da intercessão. Amado, nós temos que nos arrepender da nossa falta de intercessão. Cada oração nossa realiza alguma coisa no reino do espírito. Um dia que passamos sem interceder, é um dia em que perdemos a oportunidade de criar alguma coisa no mundo espiritual, com conseqüências no mundo natural, sendo que esta oportunidade não mais voltará.

Muitas crises surgem em nossas vidas por falta de oração. Muitas vezes o Espírito nos traz uma direção, uma luz ou impressão, mas não queremos nos devotar à intercessão e, então, sofremos, desastres acontecem na vida de outros, almas vão para o inferno e angústias que poderiam ter sido evitadas pela oração, dilaceram muitas almas.
Somos chamados a interceder! Não responder a esse chamado do Trono é estar em pecado. O profeta Samuel, diante do pedido do povo para que clamasse a seu favor, para que não morressem por causa dos seus próprios pecados, fez uma tremenda declaração que deveria ser um desafio para nós também:

"E quanto a mim, longe de mim esteja o pecar contra o Senhor, deixando de orar por vós; eu vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm. 12:23).

Deus tem um propósito para o homem em Seu coração, e precisa dos Seus filhos para que esse propósito se estabeleça.
E o que é intercessão senão trazer a vontade de Deus à vida dos homem, da Igreja e das nações? Se entendermos isso, não esperaremos sobrar um tempinho para orar, mas faremos da intercessão uma das prioridades em nossa vida.

O centro da Biblia.

Jesus é o tema central da Bíblia

Em Gênesis, Jesus é o Cordeiro no altar de Abraão;
em Êxodo, Ele é o Cordeiro da Páscoa;
em Levítico, Ele é o sumo-sacerdote;
em Números, Ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite;
em Deuteronômio, Ele é a cidade de nosso refúgio;
em Josué, Ele é o tecido vermelho na janela de Raabe;
em Juízes, Ele é o nosso juiz;
em Rute, Ele é o nosso parente redentor;
em I e II Samuel, Ele é o nosso profeta confiável;
nos livros de Reis e Crônicas, Ele é o nosso soberano;
em Esdras, Ele é o nosso escriba fiel;
em Neemias, Ele é o reconstrutor de tudo que está destruído;
em Ester, Ele é o Mordecai assentado fielmente no portão;
em Jó Ele é o nosso redentor que vive para sempre;
em Salmos, Ele é o meu pastor e nada me faltará;
em Provérbios e Eclesiastes, Ele é a nossa sabedoria;
em Cantares, Ele é o belo noivo;
em Isaías, Ele é o servo sofredor;
em Jeremias e Lamentações, Jesus é o profeta que chora;
em Ezequiel, Ele é o maravilhoso homem de quatro faces;
em Daniel, Ele é o quarto homem na fornalha;
em Oséias, Ele é o amor sempre fiel;
em Joel, Ele nos batiza com o Espírito Santo;
em Amós, Ele leva nossos fardos;
em Obadias, nosso Salvador;
em Jonas, Ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de Deus;
em Miquéias, Ele é o mensageiro dos pés formosos;
em Naum, Ele é o vingador;
em Habacuque, Ele é a sentinela orando pelo reavivamento;
em Sofonias, Ele é o Senhor poderoso para salvar;
em Ageu, Ele é o restaurador de nossa esperança perdida;
em Zacarias, é a nossa fonte;
em Malaquias, Ele é o Sol da justiça com a cura em suas asas;

Em Mateus, Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo;
em Marcos, Ele é o operador de milagres;
em Lucas, Ele é o Filho do homem;
em João, Ele é a porta pela qual todos devem entrar;
em Atos, Ele é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco;
em Romanos, Ele é o nosso justificador;
em I Coríntios, nossa ressurreição;
em II Coríntios, leva os nossos pecados;
em Gálatas, Ele nos redime da lei;
em Efésios, Ele é a nossa riqueza insondável;
em Filipenses, Ele super todas as nossas necessidades;
em Colossenses, Ele é plenitude do Deus encarnado;
em I e II Tessalonicenses, Ele é o nosso Rei que virá;
em I e II Timóteo, Ele é o mediador entre Deus e o homem;
em Tito, Ele é a nossa bendita esperança;
em Filemom, Ele é o amigo mais chegado que um irmão;
em Hebreus, Ele é o sangue do pacto eterno;
em Tiago, Ele é o Senhor que cura o doente;
em I e II Pedro, Ele é o pastor principal;
nos livros de João, é Jesus que tem a ternura do amor;
em Judas, Ele é o Senhor que vem com milhares de seus santos;
E em Apocalipse, a Igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada a sua redenção. Jesus é o Rei dos reis e Senhor dos senhores!