O Tema Preferido de Jesus

sábado, 29 de outubro de 2011

O Reino de Deus é o tema que envolve o ministério de Cristo, principalmente quando o examinamos nos escritos de Mateus.

- No seu nascimento, Jesus foi chamado, pelos magos, de Rei dos Judeus (Mt.2.2).

- Ao iniciar o seu ministério público, Jesus saiu anunciando o Reino. Ele dizia: "Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos céus" (Mt.4.17). A sua mensagem recebeu o nome de "evangelho do reino" (Mt.4.23 Mt.24.14).

- Quando ensinou os discípulos a orar, Jesus enfatizou o Reino: "Venha o teu reino e seja feita a tua vontade" (Mt.6.10).

- Ao enviar os discípulos em sua primeira missão, Jesus ordenou que este devia ser também o tema de sua mensagem: "Pregai que está próximo o reino dos céus" (Mt.10.7).

- Muitas das parábolas de Jesus tinham o Reino de Deus como ponto central. Em Mateus 13, o Mestre profere diversas parábolas. Cada uma ensina a respeito de um aspecto do reino.

- O próprio governador Pilatos reconheceu que Jesus era o Rei dos judeus, apesar de não ter compreendido o sentido espiritual do Reino (Mt. 27.11).

- No alto da cruz de Cristo foi escrito : "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (Mt. 27.37).

Por quê o Reino de Deus foi o tema preferido de Jesus? Porque este foi o objetivo de sua vinda à terra: estabelecer o Reino de Deus entre os homens. Jesus disse: "Para isso eu nasci e vim ao mundo" (João 18.37). É verdade que Jesus cura, resolve nossos problemas e pode nos dar bênçãos materiais diversas, mas nada disso é o seu objetivo principal. Seu propósito é estabelecer o Reino de Deus em nós e isto é um modo de vida. Viver no Reino é evitar o pecado, é fazer a vontade de Deus. Jesus viveu assim e nos deu o exemplo. Que o Reino de Deus seja também o nosso tema preferido e o objetivo principal das nossas vidas. Para isso nascemos, pelo Reino devemos viver e até por ele morrer, se preciso for.

O Que Salomão Não Pediu a Deus I RS 3.1-13

Salomão um dos maiores reis da história da nação de Israel, conhecido por ser o rei, mais sábio que todos os reis, foi sem dúvidas um dos grandes nomes da história bíblica. Chama-nos a atenção o aparecimento do Senhor a Ele em sonhos, mandando-o que lhe fizesse uma petição, nesse pedido estava à seguinte condição: Pede-me o que queres que eu te faça. Imagine se fosse você o que pediria?

Salomão humildemente pediu a Deus sabedoria para conduzir o seu povo, reconhecendo que era o que, mais precisava naquele momento. Que bela lição essa do sábio rei; ao declarar seu pedido diz-nos a Palavra que Deus se agradou das palavras de Salomão – I Rs 3.10 , será que Deus tem se agradado de nossas palavras? Ao declarar sua petição ao Senhor, ele teve seu pedido aceito por Deus e Deus elogiou a sua postura. E é exatamente aqui que entra o que Salomão pediu a Deus:

a) Ele não pediu vida longa – o que adianta viver muitos anos e viver mal;
b) Ele não pediu riquezas – tão diferente hoje dos propagadores do evangelho da prosperidade;
c) Ele não pediu fama
d) Ele não pediu a morte de seu inimigos – que lição maravilhosa; Salomão não tinha em si o espírito vingativo... Ele simplesmente pediu sabedoria. Que esse seja nosso pedido a Deus: Senhor dá-me sabedoria, sabedoria para viver dignamente, para amar, para suportar, para entrar e sair, sabedoria em todas as áreas de minha vida.

LEMBRE-SE: segundo o próprio Salomão escreveu: A sabedoria faz brilhar o rosto, a sabedoria é coisa principal, é melhor ser sábio do que ser tolo. Afinal Cristo a quem servimos foi feito sabedoria de Deus, e nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria. Quem não tem sabedoria peça a Deus, que a todos dá liberalmente. Amém!!!

Ao Rei consagro o que fiz – Sl. 45.1

O Profeta Eliseu e A Provisão No Vale

Jorão, reinava em Samaria, Jeosafá, em Judá. Os dois, se uniram ao rei de Edom, para guerrearem contra Mesa, rei moabita. Os três Reis, marcharam por sete dias, sem encontrarem água. Sedentos, famintos e prestes a desistirem, ouviram falar do profeta Eliseu: "Esta com Ele a Palavra do Senhor". Esperançosos, recorreram ao homem de Deus: Prosseguir ou recuar? Venceriam ou seriam derrotados?

Eliseu, solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o espírito. Sentir-se inspirado: "E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: "Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas" II Reis 3:16. Aleluia!! Que Palavra maravilhosa!! Entendi, o que Deus, ordenara aos Reis e como deveria aplicar esse ensinamento em minha vida.

Um Profeta no Vale

Um vale, é uma região de declínio entre lugares altos, como montes. Os Reis, estavam no vale. Em um seco vale. Todo e exército, enfraquecido, pela falta de água. Quantas vezes, não nos encontramos na mesma situação dos Reis? Dando voltas nos vales, pensando em desistir, por causa das adversidades? Há profeta no vale e é ele quem diz, inspirado pelo Senhor: "Fazei covas no vale". Como?

Fazei Covas:

Se os Reis, não recorressem a orientação divina, teriam perecido, antes mesmo de começarem a guerrear. Soldados, voltando para casa, sem sequer usar as armas que carregavam. Reis, tendo que suportarem afronta dos ímpios moabitas, entregando suas riquezas, pela desistência. Com tudo para vencer, mas, nomeados derrotados. Nenhum trabalho para o inimigo.

MAS, tudo foi transformado quando: Buscaram ouvir a Deus, através do profeta Eliseu. Acreditaram, obedeceram. Cavamos, covas no vale, quando agimos dessa forma. Buscamos Deus no vale. Entregamos a Ele, a batalha. Confiamos. Obedecemos. Cavamos covas. Os Reis, e seu exército, precisavam cavar. Nós temos que cavar. A fé, é a motivação maior para cavar, sem desistir. Assim, Deus trará provisão. O vale, será transformado. Mas ele, não se transformará sozinho. Nós, o faremos. Como Daniel. Ele não foi livre da cova dos leões. Contudo, aquele lugar, que seria de morte, foi vencido.

Deixando o Vale:

"E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água" II Reis 3:20.

Quando o vale, se enche de água, é hora de subir para as montanhas. Aleluia!! Deus é Fiel! Assim, exércitos e reis, partiram, em direção a moabe. As águas, receberam o reflexo vermelho do sol. Os moabitas, pensaram que era sangue. Acharam que os três Reis e todo o exército haviam morrido. Tinham se destruído pela espada, por não suportarem a sede e a fome. É esse, o desejo, do inimigo de nossa alma. Ele espera, que desistamos. Que lhe entreguemos as nossas riquezas. Mas, Deus, transforma dificuldades em vitórias. Ele confunde, os querem nos confundir.

Ao ofertar a Deus, ás águas chegaram. Que, ao passar pelo vale. Possamos ouvir, a mesma música, que inspirou Eliseu. Possamos ver a beleza, na sequidão. Possamos cavar, movidos, pela fé. "A alegria do Senhor é a nossa força"(Ne 8:10). Quando temos fé, agradamos a Deus, é a Sua alegria. É a nossa força. Ao passar pelo vale, lembre-mo-nos: "Assim diz o Senhor: Fazei neste vale, muitas covas". Amém.

A Habitação de Deus

Quando Deus formou o homem do pó da terra (Gênesis 2:7), disse ele: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa  semelhança" (Gênesis 1:26), e assim o fez. Que privilégio para o homem ser feito à imagem e semelhança da santidade de Deus e, semelhantemente, da sua misericórdia, bondade, amor, etc.

Deus preparou um local para o homem habitar. Um local especial chamado Éden. Deus providenciou, em sua sabedoria, um lugar santo, onde o pecado não existia, um local onde sua imagem e semelhança, espiritualmente falando, habitaria, e assim o fez (Gênesis 2:8). O Senhor detalhadamente descreveu esse lugar em Gênesis 2:8-14. Eu gostaria que você analisa-se cuidadosamente a riqueza. Não é por menos. Quem habitaria ali era o Senhor, Deus Único (Gênesis 3:8).

O Éden era um verdadeiro santuário até a introdução do pecado por Eva e Adão (Gênesis 3:6). Deus já estava começando a mostrar seu plano, que era habitar juntamente com seu povo, sua criação. Mas o homem foi lançado fora do jardim (Gênesis 3:23).

O plano do Senhor prosseguiu, ele querendo mostrar para o homem a importância de sua habitação. Chegando no livro de Êxodo, o Senhor, semelhantemente, mostra ao povo a riqueza, a pureza e a santidade de sua habitação através do tabernáculo (Êxodo 40:34-35). A glória do Senhor encheu o tabernáculo. Olhe bem cada detalhe que o Senhor descreveu a Moisés em Êxodo 25-27: a arca, o propiciatório, a mesa, o candelabro, as cortinas, a coberta de peles, o véu das colunas, o átrio, o altar, os utensílios. Olhe cada detalhe, como o Senhor nos mostra a riqueza onde ele habita--um santuário rico por sua presença, tanto que o sumo sacerdote entrava na presença do Senhor uma vez por ano.

O plano de Deus continua, agora através de Davi e seu filho, Salomão, na construção para o Senhor (2 Samuel 7:1-5). Através de Salmoão, o templo foi construído. Preste, também, muita atenção em cada detalhe de sua riqueza (1 Crônicas 29:1-9). Davi reúne o povo para ofertar e ajudar Salomão na grande obra. Por quê? Era um palácio para o Senhor Deus, mas o plano de Deus não parou. O Senhor estava mostrando para seu povo que sua habitação não seria numa tenda, ou tabernáculo (2 Samuel 7:6), e também não seria no templo, algo santificado para ele, mas imóvel, algo parado (veja 2 Crônicas 6:18).

O Senhor, através de Cristo, nos mostra claramente onde seria sua habitação. Seria algo que ele mesmo criou, não algo feito por mãos humanas (Atos 17:24). Jesus, quando entrou no templo em Jerusalém, encontrou como se fosse um mercado (João 2:13-22), e expulsou todos do templo e disse: "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:19). Ele não estava falando do templo e, sim, do santuário do seu corpo.

Quando pedi para você analisar cada detalhe de Gênesis 2, Êxodo 25-27 e 1 Crônicas 29, foi para que você pudesse olhar como Deus mostrou seu plano, sua presença e sua santidade.

Hoje, o Senhor nos constituiu casa espiritual (1 Pedro 2:5), santuário de Deus (1 Coríntios 3:16-17), casa de oração (Mateus 21:13). De acordo com toda aquela riqueza do Jardim, do tabernáculo e do templo, você, como santuário de Deus, sente essa mesma riqueza? Sente a importância de ser feito à imagem do Senhor? Olhe bem o que você está fazendo com seu corpo. Ele tem que ser dedicado ao Senhor (Efésios 2:21; Romanos 12:1-2).

Eu gostaria de encerrar sugerindo um pouco mais de leitura. Sei que são vários trechos, mas também sei de sua dedicação. Leia 1 Timóteo 4:13, e olhe bem 1 Pedro 1:13-21. Que o Senhor nos abençoe.

Por que João Batista Perdeu a Cabeça (uma Revelação impactante)

Introdução: É muito fácil perder o foco. Ás vezes por falta de entendimento, outras vezes falta de concentração. Alguns por distração e outros por arrogancia. São vários os motivos que alguém pode perder o foco.

Conta-se a história de um presidente que foi convidado para inaugurar um porto e ao chegar foi surpreendido por um grande número de jornalistas e todos o cercava e pedia para tirar fotos, outros queriam uma entrevista, outras faziam muitas perguntas, etc... conclusão, os homens inauguraram o porto sem ele. É verdade, nós nos distraimos facilmente e por isso acabamos perdendo o foco.

Creio que escandalizarei você ao afirmar isso, mas é o que a Bíblia diz. João Batista perdeu a cabeça por haver perdido o foco. Pastor o que o senhor está falando? Sim é verdade, ele perdeu o foco.

I- João Batista começa sua missão, concentrado no seu foco. Todos perguntam quem ele é, e ele responde claramente: sou a voz do que clama no deserto para preparar os caminhos do Senhor, endireitai suas veredas ( Lc 3.4).

II- João começa sua trajetória de preparação do povo para a vinda do Messias.  Ele estava concentrado na tarefa que lhe foi confiada. ( Mt 3.11)

III- João Batista continua sua missão com sucesso ( Mateus 3.14) – Na Ocasião do batismo de Jesus, ele diz: Senhor eu é que preciso ser batizado por ti e tu vens a mim.

IV- João Batista faz uma revelação surpreendente: Eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, este é aquele que eu disse que viria após mim. (Jo 1.29). Depois disto João Batista está com dois discípulos e ao ver Jesus, ele faz a mesma declaração e os dois discípulos começam a seguir a Jesus. ( Jo 1.36).

Até aqui o ministério de João Batista é poderoso e focado, porém depois de algum tempo parece que há um esquecimento da missão ou uma distração do foco e agente percebe pelas citações bíblicas que as coisas mudam.

I – João Batista revela o seu lado religioso. Palavras bonitas, porém cheias de religião: Importa que ele cresça e que eu diminua, quando na verdade deveria ter dito: importa que ele reine e que eu saia de cena. ( Jo 3.30 ). Se ele havia sido enviado para preparar o caminho para o Messias e o Messias havia chegado, ele deveria levar as pessoas a Jesus e não continuar um ministério paralelo. Jesus estava na ativa pregando e ensinando e João Batista continuava batizando com se o Messias ainda estivesse por vir. Na verdade ele deveria abrir a boca e dizer em alto e bom som: O Messias esta ali! o Messias chegou! Jesus é o Messias, sigam a ele!

II- João Batista começa a fazer discípulos paralelamente com Jesus. Ele cria um ministério próprio ( Mt 9.14). Isto foi motivo de discussão entre alguns que gostariam de saber por que dos discípulos de João Batista e os dos fariseus jejuavam e os de Jesus não. Aquele que havia de preparar o caminho para o Senhor esta fazendo discípulos para si. Aquele que diz: Olha ai o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, não o segue!

III- João Batista deveria fazer discípulos para Jesus e não para ele. Em atos 19.1-6, encontramos uma história triste. O Apostolo Paulo encontra alguns destes discípulos e ao perguntar a eles se já haviam recebido o Espírito Santo, a resposta deles nos deixa perplexos, pois disseram: Espírito Santo, nunca ouvimos falar que exista Espírito Santo! Paulo pergunta a eles em que foram batizados e eles respondem que no batismo de João, então Paulo corrige o erro explicando a eles a diferença entre os dois ministérios e os batiza em nome de Jesus para que pudessem receber o poder do Espírito Santo e também serem salvos.

A certeza do foco perdido vem na desilusão da dúvida e na incerteza da missão cumprida.

I – João Batista agora está preso. Ninguém é bom o bastante para dividir o reino com Jesus. Se Jesus reinar, temos que sair de cena. Não podemos subsistir juntamente com ele. Um ministério glorioso porém dura apenas 6 meses.

De dentro da prisão João Batista faz uma pergunta que revela todo o assunto discorrido acima: És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro? (Mt. 11.1). O homem que havia gritado para a multidão eis ai o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, agora está em dúvida se Jesus realmente era o Messias. É engraçado que o mesmo acontece com o Profeta Elias. Deus dá para ele uma ordem simples: vai a Acabe e diz para ele que vai chover. Deus não mandou Elias desafiar os profetas de Baal nem provar nada para ninguém. Mas o homem quando perde o foco é terrível e as conseqüências são sempre as mesmas: frustação, dúvidas e desilusão. João Batista está preso e em dúvida, Elias está fugindo de uma mulher e pede a própria morte. João Batista não tem certeza se Jesus realmente é o Messias, Elias está orando sete vezes por algo que nem precisava orar. A ordem de Deus foi clara: diga a Acabe que vai chover.

Tenho percebido que a maioria das nossas murmurações e frustrações estão relacionadas com a perda do foco. Sempre que pegamos a direção errada e não consiguimos êxito em nossas empreitadas, começamos a desfalecer e a perder as forças e então somos encharcados pela dúvida e pelos problemas que nos cercam.

Percebemos que Jesus não responde a pergunta de João, ele apenas diz: diga a ele que os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho e bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim. ( Mt 11.5.6).

Ás vezes me pergunto se João Batista não tinha conhecimento dos milagres que Jesus fazia ou esta resposta serve para apoar mais ainda o quanto João estava equivocado ao iniciar um ministério paralelo ao invés de apenas seguir a Jesus e levar as pessoas a fazerem o mesmo?

II- João Batista perde a cabeça -(Mt 14.8-11)- Chegamos ao ponto crucial da história. quem perde o foco, perde a cabeça. Quem perde o foco perde o ministério. Um ministério brilhante, porém curto. O profeta Elias depois da lambança com os profetas de baal também sai de cena. A única coisa que vemos ele fazer depois deste episódio é ungir a Jéu rei e a Elizeu para profeta para ocupar o lugar dele ( I Reis 19.16). É engraçado a pompa que Elias faz para que Elizeu receba alguma coisa da parte de Deus. Ele diz o queres que eu te faça? Porém, Deus ja havia dito que era para ungir a Elizeu para ocupar o lugar dele, ou seja, a unção de Deus viria de qualquer forma. Elias gostava de acrescentar e fazer coisas que Deus não mandava e isto é muito perigoso.

III- João Batista foi avaliado por Jesus (Mt 11.11). Jesus faz uma revelação tremenda! “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Olha que coisa tremenda, o homem que veio preparar o caminho para o Reino de Deus, ficou fora dele. João continuou pregando o arrependimento porque o Reino dos Céus estava próximo, enquanto Jesus pregava abertamente e dava ordens aos seus discípulos para irem e pregarem a todos que o Reino dos Céus havia chegado ( Lc 10.9).

Conclusão: João Batista perdeu o foco e a cabeça. Um Reino não tem dois reis. Para que um reine o outro tem que sair de cena. Se Jesus não for o Rei da sua vida e de seu ministério, você está em sério risco.

Balança Enganosa

“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer” (Provérbios 11:1). Este ditado, escrito há 3.500 anos, precisa ser aplicado por todos nós nos dias de hoje. Vamos considerar três aplicações:

(1) Honestidade no comércio. O significado deste provérbio vem do comércio. Uma das maneiras mais antigas de enganar clientes é por meio de uma balança enganosa. Até hoje, orgâos como o Inmetro tem o objetivo de proteger o cidadão do engano de comerciantes sem escrúpulos. Quando você paga o valor de um quilo de feijão, você não quer levar para casa apenas 800 g. Quando vendemos produtos, devemos ser honestos. Quando trabalhamos para receber pagamento, devemos cumprir o horário e as tarefas combinados.

(2) Honestidade na vida cotidiana. Mentiras fazem parte da vida de muitas pessoas, mas o servo do Senhor precisa ser diferente. Devemos imitar Deus, e ele jamais mente (Efésios 5:1; Hebreus 6:18). Cristãos são novas criaturas e, “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo” (Efésios 4:25). Jamais devemos seguir o “pai da mentira”, que é o diabo (João 8:44).

(3) Honestidade na religião. É uma triste ironia ver tantas pessoas alegando pregar a palavra de Deus – a Verdade – quando fazem ao contrário. Muitos hoje distorcem as Escrituras para enganar os ouvintes. Persuadem pessoas a vender suas casas e doar o dinheiro para uma igreja para enriquecer seus líderes, pregam doutrinas diluídas sobre a salvação, apoiam casamentos ilícitos, etc. “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores” que “andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1:10-11; cf. 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:2).

Deus abomina os mentirosos!

Anorexia Espiritual

A anorexia é uma doença que resulta na perda de apetite e leva a pessoa a emagrecer muito, tornando um risco a sua vida. Sabemos da importância do alimento para a vida, quem não se alimenta morre.

Hoje quero falar de uma anorexia bastante ignorada. Esta não é física, é espiritual. Pedro o apóstolo nos mostrou a importância deste alimento quando disse: “desejai ardentemente, como crianças recém nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pedro 2:2). 

É, no mínimo, interessante como as Escrituras, na sua simplicidade, nos trazem ensinamentos fabulosos. Jesus incentivou seus ouvintes a priorizarem não o alimento de pães e peixes, que perece, mas o alimento que subsiste para a vida eterna (João 6:26-27).  

Mateus 4:2 relata que Jesus, após os 40 dias e noites jejuando, teve fome, do ponto de vista físico, sim. Porém, do ponto de vista espiritual, não. Jesus optou pelo alimento espiritual, o fato de Jesus jejuar lhe deu forças para resistir a Satanás (Mateus 4:3-10). Perceba que Satanás procurou tentá-lo onde o Senhor Jesus estaria mais vulnerável, após tanto tempo sem comer Jesus precisaria saciar sua fome, evidente que o alimento espiritual de Jesus fez com que ele resistisse o que seria naquele momento sua maior dor, a fome.  

Outras tentações vieram e Jesus resistiu a todas. Quando nos alimentamos desta maneira ficamos mais fortes contra os laços do diabo e, após a vitória, nossa necessidade será suprida por Deus (Mateus 4:11).  

O Arbusto no Deserto

Os capítulos 16 e 17 de Jeremias apresentam uma série de contrastes entre a fé e a descrença. O profeta salienta a futilidade da idolatria e da autoconfiança, mostrando que o único caminho de esperança e bênçãos duradouras é a fé no único Deus. Nesse contexto, Jeremias diz: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto" (Jeremias 17:5-8).

O objeto de confiança: o homem X o Senhor. O homem que confia no homem é maldito. Ele se acha inteligente e capaz de salvar-se, sem depender de um ser superior. Ele pode confiar na força física de poderosos exércitos, na inteligência e tecnologia de grandes cientistas, ou nas filosofias e religiões inventadas pelos próprios homens. O homem que confia no Senhor é bendito. Ele não se acha capaz de entender, explicar ou controlar tudo. Ele reconhece sua pequenez e dependência do seu Criador.

O resultado da escolha: arbusto solitário no deserto X árvore plantada junto às águas. Aquele que se afasta de Deus, confiando no homem, acaba como um arbusto no deserto. É solitário, pois se desligou do seu próprio Criador. Não tem proteção nem alimentação da fonte de vida. Mas a pessoa que confia em Deus tem toda a segurança de uma árvore com raízes profundas na beira de um rio. Nunca faltará o alimento espiritual que a sustém. Enfrenta dificuldades sem ser abalada, porque o seu Criador cuida dela.

Três Maneiras Práticas Para Enfrentar as Muralhas

Jericó tinha uma localização privilegiada, tanto devido ao contato com o Oriente quanto pelo abundante acesso às águas. Arqueólogos escavaram as ruínas de Jericó e encontraram sinais de um muro que deveria ter 2,5 m de espessura e 9 m de altura e circundava toda a cidade. Era uma muralha e tanto!

Este episódio nos faz refletir sobre três práticas que levaram à queda dos muros:

A prática do ouvir

O Senhor falou com Josué (6.2-4) dando-lhe claras instruções sobre o que fazer. Uma geração inteira havia morrido no deserto porque não ouviu os conselhos dados por Deus, tornando-se desobediente (Josué 5.6). Esta geração comandada por Josué era diferente. Eles tinham seus corações preparados e dispostos a ouvir, talvez porque foram treinados no deserto.

Para que as muitas muralhas caiam em nossas vidas e ministérios temos que ter a mesma atitude de ouvir o que o Senhor fala. Muitos são seus ensinamentos sobre as várias áreas da vida que precisam ser ouvidos e seguidos. Orientações sobre a vida em família, finanças, saúde, relacionamentos, etc.

Além dos assuntos gerais, o Senhor fala para questões específicas de nossas vidas, através do testemunho interior, por meio de pessoas e, principalmente, através do testemunho de Cristo (Hebreus 1.1-2). Maridos ouçam suas esposas, e vice-versa; filhos ouçam seus pais; pastores ouçam o povo. Quem não tem disposição para ouvir ficará para fora das promessas de Deus. Jesus disse inúmeras vezes "quem tem ouvidos para ouvir, ouça".

A prática do esperar

Josué orientou ao povo que não desse o brado de guerra, não levantasse a voz, até o dia em que lhe ordenaria (Josué 6.10). Imagine uma multidão de cerca de quarenta mil homens (Josué 4.13) esperando em silêncio por seis dias a manifestação de Deus. Ficaram firmes, pacientes, confiantes e inabaláveis, esperando o tempo certo.

Precisamos aprender a esperar com confiança, sem ansiedade. Deus está no controle absoluto de nossas vidas. Muitos cristãos não sabem esperar o tempo de Deus. Deus é Senhor do tempo e soberano sobre todos os acontecimentos nos céus e na terra. Jesus disse com ênfase: "não andeis ansiosos de coisa alguma."

A prática do avançar

Finalmente, no sétimo dia, as muralhas ruíram ao som das trombetas e do grito do povo e tomaram Jericó (6.20). De maneira muito consciente e madura, avançaram dentro dos limites estabelecidos e, como haviam prometido, pouparam Raabe e toda a sua família reunida. Era somente a primeira cidade de muito mais que viria adiante.

Assim também em nossas vidas e ministérios existe o preciso momento de avançar. Aqui não é hora de ouvir, de esperar, de questionar. Quando as barreiras caem, portas são abertas, pontes construídas, ou conexões estabelecidas, simplesmente avance. Afinal, Jesus estabeleceu que: "as portas do inferno não prevalecerão sobre sua igreja."

O Que é Ortodoxia?

"O equivalente em português da palavra grega "orthodoxia" (de orthos "certo", e doxa "opinião"), o que significa crença correta, em contraste com a heresia ou a heterodoxia. O termo não é bíblico. Nenhum escritor secular ou cristão usa-o antes do século II, embora o verbo orthodoxein esteja em Aristóteles. A palavra expressa a idéia de que certas declarações sintetizam como exatidão o conteúdo do Cristianismo às verdades reveladas e, portanto, são por sua própria natureza normativas para a igreja universal.
       A idéia da ortodoxia veio a ser importante na igreja a partir do século II por causa de conflitos, primeiramente com o gnosticismo e depois com outros erros a respeito da trindade e da pessoa de Cristo. A aceitação rigorosa da "regra de fé" (regula fidei) era exigida como uma condição prévia da comunhão, e surgiu uma multiplicidade de credos que explicavam essa "regra". A Igreja Oriental se autodenomina "ortodoxa" e condena a Igreja Oriental como heterodoxa, por causa da inclusão da cláusula "filioque" no seu credo. Os teólogos protestantes do século XVII, especialmente os luteranos conservadores, ressaltavam a importância da ortodoxia quanto a soteriologia dos credos da reforma.
      Quanto ao catolicismo romano, o mesmo oferece uma base complexa para a ortodoxia: as Escrituras, conforme elas foram definidas pela Igreja; os pareceres dos chamados pais da Igreja; as decisões dos concílios; os credos; as declarações ex-catedráticas dos papas. Os grupos protestantes, por sua vez, cortam o nó górdio, oferecendo uma exagerada simplificação. Rejeitando certas idéias católicas romanas, eles oferecem as "Escrituras somente".
Fonte: “VERBETES PAR LER TEOLOGIA COMTEMPORÂNEA”


Trabalho realizado com os formandos do STBNe/98 - Feira de Santana-Ba.

Ortodoxia –“Termo aplicado em qualquer religião ao conjunto de doutrinas e escrituras em conformidade com os livros sagrados e os ensinamentos das autoridades religiosas. Nas igrejas cristãs, designação do rito bizantino, que não reconheceu as decisões de nenhum concílio a partir do ano 787”.
FONTE: ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Ortodoxia – “Do gr. Orthodoxos] Conjunto de doutrinas oriundas da Bíblia, e tidas como verdadeiras de conformidade com os cânones e concílios da Igreja. Ortodoxia Oriental – Assim são cognominadas as igrejas gregas e orientais que, em 1054, separaram-se de Roma.
Ortodoxo – Verdadeiro, certo. O que se acha de acordo com a Palavra de Deus e com os cânones e concílios estabelecidos pela igreja”.
Fonte: Dicionário Teológico, Claudionor Corrêa de Andrade.

Ortodoxo – “Qualidade de ortodoxo. Fiel, exato e inconcusso cumprimento de uma doutrina religiosa. P. extensão – Absoluta conformidade com um princípio ou doutrina. Sentido depreciativo = Intransigência em relação a tudo quanto é novo; não aceitação de novos princípios ou idéias” .
HETERODOXO – Desviado de princípios doutrinários [antônimo de ortodoxo].
Fonte: Dicionário Aurélio.

A Parábola do Joio

Ler o texto de Mateus 13:24-30


Introdução

Jesus Cristo não veio à Terra simplesmente para ser um personagem importante da História ou para nos servir de bom exemplo. Ele veio estabelecer o seu Reino!

A princípio, muitos dos seus discípulos ( senão todos ) não entenderam o que significava o Reino de Deus se estabelecendo nas vidas das pessoas. Eles pensavam em reino político, pensavam que Jesus tomaria o poder governamental e seria o “presidente” do país. Alguns discípulos chegaram a pleitear os cargos mais importantes do governo de Jesus ( Mc 10:35-37 ). Tudo porque não entenderam o que significava o Reino de Deus. Hoje ainda muitos não entendem….

Jesus teve uma preocupação toda especial em ensinar sobre o Reino, usando diversas parábolas pra isso. Só nesse capítulo 13 de Mateus, Ele conta 7 parábolas sobre o Reino. Além disso, quando Jesus morreu e ressuscitou, a Bíblia diz que Ele ficou 40 dias aparecendo aos seus discípulos falando-lhes acerca do Reino ( Atos 1:3 ). Ou seja, Jesus deseja que nós entendamos o seu propósito e desfrutemos do Reino que Ele veio estabelecer.

Essa parábola nos ensina algumas verdades sobre o Reino:

1) Nem todos os que parecem pertencer ao Reino de Deus realmente pertencem

O texto fala de uma plantação onde dois tipos de planta crescem juntos e são, num primeiro momento, muito parecidos: o joio e o trigo. Só quando o trigo forma espigas, é possível distingui-lo do joio. À primeira vista, eles parecem a mesma planta.

Assim também, num olhar desavisado, muitas pessoas parecem pertencer ao Reino de Jesus. Podem ser até pessoas boas, honestas, corretas, boas donas de casa, bons chefes de família, bons filhos, bons maridos…. enfim, a tendência é pensarmos que tais pessoas pertencem ao Reino de Deus.

Mas não é isso que a Bíblia ensina. Para pertencer ao Reino de Deus é preciso nascer da boa semente. Certa vez, um homem importante,  chamado Nicodemos foi procurar Jesus à noite, interessado nos Seus ensinos. Jesus lhe declarou que para alguém fazer parte do Reino de Deus, era preciso que tal pessoa nascesse de novo. ( João 3:3 ). Num primeiro momento Nicodemos não entendeu essa palavra, achou absurdo que alguém, sendo velho, pudesse voltar à barriga da mãe.

Claro que não era isso que Jesus estava dizendo. Nascer de novo significa nascer da semente de Deus, nascer de Cristo, entregar o controle de sua vida a Ele e começar uma nova vida.

Quem nunca fez isso ainda não pode ser considerado como “trigo” na plantação do Senhor. Pode até parecer, mas não é.       É preciso receber Jesus! Aceitar seu senhorio. Assim, você será “plantado” no Reino de Jesus.

È bom lembrar: Jesus pretende ser VERDADEIRAMENTE Senhor das nossas vidas. Quem tem governado sua vida? Se você pertence ao reino de Jesus precisa ser governado por Ele.

2) O inimigo sempre vai se opor às coisas do Reino

No mundo espiritual há duas forças que se opõem: o Império das trevas e o Reino da luz. O império das trevas é povoado pelo diabo e pelos demônios…. o Reino da luz é dirigido por Jesus e povoado pelos anjos e pela Igreja.

Há uma guerra espiritual entre eles. A guerra não é pra descobrir quem é mais poderoso ou mais valente. JESUS CRISTO JÁ VENCEU A GUERRA! ELE É PODEROSO PRA DESTRUIR TODA OBRA DO DIABO! Aleluia!

A guerra acontece pra decidir o destino das pessoas:  elas serão trigo ( plantados pelo Senhor ) ou joio ( plantados pelo inimigo ).

O império das trevas fará de tudo para atrapalhar o crescimento do Reino de Deus. Até se aproveitando do tempo de sono dos trabalhadores para semear malignidade.

Há uma  guerra espiritual pra que você não se torne participante do Reino de Jesus. O inimigo vai usar situações, preconceitos, pessoas da família, tradições, crendices, conselhos de ímpios… tudo pra que você não se converta. Fará até você pensar que está tudo certo entre você e Deus e que todos “ são filhos de Deus”. E não é isso que a Bíblia afirma ( João 1:12 )

Não se iluda: vença toda a oposição e venha para o Reino de Jesus que é materializado aqui na Terra através da sua igreja.

3) Haverá um dia de juízo

Jesus afirma na parábola que haverá um dia de colheita quando o Senhor permitirá que o joio seja separado do trigo. Antes disso, eles crescerão juntos normalmente.

Nesse mundo em que vivemos, há trigo e joio convivendo simultaneamente e pacificamente. Mas haverá um dia em que Deus julgará todas as coisas. Todos já devem ter ouvido falar no “dia do juízo final”! Pois esse termo é bíblico e esse dia chegará.

Não adianta se enganar. Um dia Deus separará os que são dEle daqueles que não são. Hoje estamos vivendo um tempo de oportunidade de Deus. Todas as pessoas que quiserem poderão se tornar trigo. Mas haverá um dia quando será tarde demais.

Ninguém sabe o dia nem a hora em que acontecerá a colheita. Pode ser hoje, amanhã, daqui alguns meses, anos…. não sabemos, mas as evidências da Palavra nos mostram que esse dia está próximo.

Entregue-se ao senhorio de Cristo hoje mesmo. E você, que já fez isso seja instrumento dEle pra que outros conheçam essa verdade!

Ministre nas vidas pra que haja salvação. Lembre-se: a Igreja existe pra ganhar vidas; não é apenas um grupo de comunhão. Então, clame junto com os seus irmãos pra que haja visitantes em nossos cultos, pessoas que precisam ouvir a mensagem do evangelho.    Ore com aqueles que já são discípulos pra que eles testem se Jesus tem sido verdadeiramente Rei em suas vidas ou se isso só acontece no discurso e não de fato.

Davi Busca o Perdão de Deus

Objetivo da doutrina: Deus pode perdoar quem o mundo quer condenar. Perdoar é permitir que a pessoa que nos ofendeu renasça na história da nossa vida.

Introdução: Um homem segundo o coração de Deus se embaraçou com o pecado, o que lhe custou traumas pessoais, depressão e desespero. Contudo, sua experiência de humildade e arrependimento nos ensina o caminho dos que querem ter comunhão íntima com Deus. Davi foi restaurado!

1 – O CLAMOR DO CULPADO

a) Pede a misericórdia de Deus - Sl 51.1;
b) Clama a Deus, das profundezas - Sl 130.1;
c) Reconhece que está rodeado de males - Sl 140.12;
d) Sente o coração desfalecido - Sl 40.12c;
e) Sente-se preso pelas iniquidades - Sl 40.12b;
f) O pecado é perseguidor e acusador - Sl 51.3b.

2 – O ARREPENDIMENTO DO CULPADO

a) Chama o seu próprio pecado de loucura - Sl 38.5b;
b) Sente sua tendência pecaminosa desde o nascimento - Sl 51.5;
c) Não canta, só geme e tem insônia antes do arrependimento - Sl 6.6;
d) Quer se afastar dos ‘amigos’ do pecado e práticas más - Sl 6.8;
e) Deseja sair do lamaçal e da correnteza das ‘águas’, Sl 69.1-2.

3 – A CONFISSÃO DO CULPADO

a) Antes da confissão, a dor e a frustração - Sl 32.3-4;
b) A confissão dos pecados a Deus – Sl 32.5;
c) Na confissão, se revela detalhe da iniquidade - Sl 51.3-4;
d) Na confissão não se justifica, se assume a culpa - Sl 51.2-3;
e) A confissão é o alívio da consciência - Pv 28.13.

4 – A ALEGRIA DO PERDOADO

a) O perdão é bem-aventurança e desfruto indescritível - Sl 32.1-2;
b) Renova-se o desejo de sacrificar a Deus - Sl 51.16-19;
c) Renova-se o interesse de compartilhar os conselhos de Deus com os demais - Sl 51.13;
d) Pede-se sempre a presença do Espírito Santo - Sl 51.11;
e) Há cânticos e exaltação a Deus - Sl 51.15.

5 – O CULTO DO PERDOADO

a) É oferecido a Deus com o coração quebrantado e espírito contrito - Sl 51.17;
b) É um culto solene, sem engano ou subterfúgios - Sl 32.2;
c) É o reconhecimento da misericórdia e do amor de Deus - Sl 106.43-48;
d) É um culto de aliança eterna com Deus - Sl 48.14; 23.6.

Conclusão: Nada se compara às delícias e à segurança de quem anda em paz com Deus. Não cedamos ao mal e continuemos a fazer ‘reparos’ quando necessários, para não perdermos o prazer da presença do Espírito Santo.

Uma Pregação Simples e Honesta que jesu me DEU!

ntes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. (2 Co 4: 2 – NVI)

O motivo, a mensagem e o método de pregação nunca deveriam estar envoltos em mistério. Existem aqueles que igualam complexidade e ambiguidade à profundidade. Pregar é dizer às pessoas tudo o que Deus tem revelado na fé cristã, ou seja, na Bíblia. E nada sobre isso tem necessidade de ser confuso. Como Paulo lembra aos Coríntios, “pois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender” (1.13).

Sem dúvida, Pedro observa que algumas coisas nas cartas de Paulo são difíceis de entender, mas ele diz “algumas coisas”, não a maioria ou todas as coisas, e ele diz “difíceis de entender”, e não impossíveis de entender. Ele escreve que pessoas “ignorantes e inconstantes” as distorcem para a sua própria destruição. Visto que os cristãos não devem ser nem ignorantes e nem inconstantes, e visto que eles receberam o mesmo Espírito Santo que os apóstolos receberam, é possível para o crente, pelo menos em princípio, captar tudo o que a Escritura ensina. E não há razão pela qual a nossa pregação devesse obscurecer a clara verdade da divina revelação.

A verdadeira pregação cristã, portanto, deve ser honesta, clara e fácil de entender. Esse é o fundamento de qualquer teoria homilética. E por essa concepção de pregação, todo crente deveria ser capaz de comunicar o Evangelho aos seus vizinhos. Existem, sem dúvida, táticas que poderiam manipular a audiência ou utilizar das personalidades ou experiências dos ouvintes para que se possa ganhar influência sobre eles. Mas uma vez que haja qualquer elemento de engano, todo o exercício não mais funciona em direção à sua meta apropriada.

Não queremos que as pessoas simplesmente se chamem cristãos – não é atrás disto que estamos, afinal; mais que isso, queremos que as pessoas sejam modificadas em seus corações, que acreditem em alguma coisa nova e maravilhosa, e que se tornem cristãos, e que assim se chamem porque o são. Queremos apresentar ao Senhor Jesus, discípulos genuínos e inteligentes, pessoas que compreendem a fé cristã e creem que ela é a verdade, e esse é o único caminho para a salvação e o único estilo de vida.

Pela mesma razão, rejeitamos a violência como um meio de fazer discípulos ou de silenciar os nossos oponentes. Não que a violência seja errada em si mesma. Existe certa confusão sobre isso que enlameia muitas discussões sobre religião e sociedade. Ocasionalmente os cristãos são desafiados pelos seus oponentes com referência às aparentes atrocidades que os santos do Antigo Testamento cometeram contra outras nações. Por que os cristãos endossam esse comportamento no povo antigo, e se eles realmente endossam, por que dizem que isso é inaceitável para a propagação do Evangelho?

Se os cristãos tomarem a suposição infundada de que a violência é errada em si mesma, ficam abertos a todos os tipos de criticismo contra os santos do Antigo Testamento, contra a pena de morte, a legítima defesa, contra o castigo físico na criação de filhos, e daí por diante. Mas todas das críticas contra a fé cristã são defeituosas, e essa aqui não é uma exceção. Deus mandou os santos do Antigo Testamento os povos para que pudessem se apossar da terra prometida, e não para disseminar a fé. Foi algo realizado por uma nação em guerra com outras nações, e não pela igreja como uma entidade espiritual ou por crentes agindo individualmente por conta própria. Deus tinha decidido expulsar os pagãos adoradores de ídolos – as suas falsas religiões eram as verdadeiras atrocidades – e ele cumpriu a sua promessa com referência à terra ao garantir a vitória de Israel. Depois Deus expulsou os próprios judeus, e agora os cristãos são o povo de Deus, e nós não lutamos por uma terra porque o nosso reino é espiritual.

Nesse sentido, a violência dos santos do Antigo Testamento não tem relação com a agenda cristã. Do mesmo modo, quando executamos um criminoso, não se trata de uma tentativa de converter sua alma por esse alto, como se quiséssemos ameaçá-lo à fé. Trata-se de uma questão distinta da pregação do evangelho. Queremos que as pessoas creiam em seus corações, e não que meramente se vistam de uma aparência. Dessa forma, o uso da violência não é somente contra as ordens de Deus, mas é também impotente para obter o resultado que buscamos. O mesmo se aplica ao uso de truques e artimanhas, bajulação e apelos aos desejos pecaminosos dos homens. Ou você deseja a coisa errada, ou você não vai conseguir o que quer por nenhum outro método a não ser o discurso claro e sincero.

Nós apresentamos a mensagem do evangelho como uma questão de verdade e de erro, de justiça e impiedade. Assim, levamos para dentro da mente dos homens que isso é uma questão de certo e errado. Apelamos à consciência deles, e não às suas carteiras ou aos seus apetites e desejos sensuais. A propagação do Evangelho não é uma questão de sutileza na oratória, de manobra política, de relevância cultural ou social. É expressão clara da verdade que pronunciamos diante de Deus e em direção aos homens – não adulterada pela ambição e livre de filosofia humana. Essa obra está aberta a todos os crentes. Qualquer cristão pode falar a alguém sobre o Senhor Jesus Cristo em linguagem forte e honesta, e esperar que o Espírito Santo venha com grande poder e convicção.