A oração que Deus disse: Não !

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

“E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra: e pondo-se de joelhos, orava, dizendo:
Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não faça a minha vontade, mas a Tua”. (Lc 22:41-42)
Muitos acham que é o amor de Deus só é “amor” quando nos livra da dor.
Que precisamos ouvir de Deus um “SIM” e que o Senhor, só é Deus, quando faz tudo por mim. Acreditamos que nossa riqueza material é oreflexo de nossa prosperidade espiritual.
Que Deus é obrigado e irá responder a todas as orações que fazemos.
E se Deus não responder a todas as nossas orações é porque Ele não se importa conosco ou que não nos ama.
Este e muitos outros “equívocos espirituais” tem permeado o pensamento de muitos cristãos.
Aliás, são esses equívocos“de extremos” que tem sido o erro de muitos cristãos, principalmentesob aqueles que ainda são “bebês espirituais” na fé.
Há momentos que como crentes “descremos” que alguém ou algopossa intervir em nossa situação. Como discípulos de Cristo em uma tempestade revoltosa de nossa vida, achamos que “Deus está dormindo” e que não se preocupa com nossa situação. (Mc 4:38).
Aqueles que acreditam que o Senhor “não se liga” com seu problema, pois sua oração ainda não foi respondida, são os mesmos que não conseguem enxergar o propósito além daquela situação. Porém o que não entendemos é que em tudo o Senhor tem um plano perfeito para nossa vida. Talvez não entendamos o propósito naquele momento, mas a verdade é que sempreno final conseguimos enxergar com perfeição a vontade de Deus.
Vemos, por exemplo, a história da morte de Lázaro. Quando Jesus foi informado da situação de Lázaro, seu amigo , este ainda se encontrava doente. Vemos que Jesus ficou ainda dois dias no lugar que se achava (Jo 11:6).
Poderia Jesus ter ido a casa de seu amigo Lázaro e dado uma palavra de cura a ele como foi com a filha de Jairo?(Mc 5:41-43). Sim, poderia.
Poderia Jesus ter dado apenas uma palavra a Lázaro , mesmo no lugar que estava, como foi com o servo do centurião? (Mt 8:8;13). Também poderia.
Mas o plano de Deus sempre é melhor daquilo que achamos. E o plano de Deus foi ressuscitar Lázaro para manifestar a glória de Deus e para que o filho fosse glorificado pela cura desta enfermidade (Jo 11:4).
O que não entendemos é que para tudo existe um plano de Deus e também um propósito para todas as coisas. Como diz Salomão:
Existe um tempo determinado para todo propósito debaixo do céu. (Ec 3:1)
Porque para todo propósito há tempo e modo (Ec 8:6).
Creio que o tempo e o modo de Deus agir está relacionado ao propósito soberano de Deus. Nada está predeterminado a acontecer em nossas vidas. O fatalismo ou mesmo a predestinação humanaestão sujeitas ao propósito ou seja a um plano divino. O Senhor está comprometido com seu plano original e sua missão do que muitas vezes com aquilo que se pede, embora o Senhor se agrade daquele que pede. (Lc 11:9, Jo14:13, 15:7; 16:26; 1 Jo 3:22).
Mas o Senhor ressalta dizendo:
E esta é a confiança que temos Nele: que, se pedirmos alguma coisa, “segundo Sua vontade”, Ele nos ouve”. (1Jo 5:14).
Por exemplo:
É da vontade de Deus:
Que muitos cheguem ao conhecimento da verdade(1 Tm 2:4); SIM.
A vinda do Seu Reino (Mt 6:10) Sim .
Que entremos no Seu reino (Mt 7:21). SIM
Que ninguém se perca Dele (Jo6:39). SIM.
Que todo aquele que crê, tenha a vida eterna e seja ressucitado(Jo 6:40;). SIM
A nossa santificação (1Ts 4:3;Hb 10:9-10). SIM
Podemos pedir todas essas coisas sem medo, pois é o propósito de Deus segundo a Sua vontade que assim façamos.
Não precisamos perguntar a Ele se é da Sua Vontade, pois a própria Palavra de Deus testifica isso.
Vemos também isso nitidamente na oração de Jesus fezno horto do Getsêmani.
Foi o momento da oração de Jesus que Deus disse não.
Isso porque o propósito divino era maior que a vontade humana. No Getsemani Jesus sofreu duramente a aflição de um homem prestes a morrer. Diz a palavra de Deus que em agonia, Jesus orava mais intensamente a ponto de seu suor tornar-se grandes gotas de sangue (Lc 22:44-45). Marcos relata que ele estava com pavor e angústia e que sua alma estava profundamente triste.(Mc 14:33-34).
Creio que a tristeza e angústia que Cristo sentia não era causada pela revelação da sua morte de cruz, mas por aquilo que envolvia sua morte, ou seja, o propósito de Deus.
Como disse o profeta Isaías: “Verdadeiramente, ele tomou sobre sias nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós os reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras, fomos sarados (Is 53:4-5).
Era como se Isaías quisesse dizer:Nós acreditamos que o motivo de sua aflição e opressão vinha do sentimento de morte que sentia, mas foi pelo propósito de Deus que Ele foi morto.
A agonia de carregar uma cruz pesada, não é maior que “levar sobre si” as enfermidades, as dores, o castigo e o pecado de muitos. O abandono de Deus, a insegurança humana e a dura missão que estava proposta fez com que o Senhor se angústias e profundamente a ponto de Jesus orar dizendo:
“Aba Pai, todas as coisas te são possíveis, afasta de mim este cálice, não seja porém o que eu quero, mas o que Tu queres(Mc 14:36).
Vemos que Jesus não se impôs a Deus, colocando-O na parede, pra que o cálice fosse afastado, mas disse: SEJA O QUE TU QUERES, ou seja, SEJA TUA VONTADE.
A palavra de Deus diz que o Senhor “orou outra vez”, dizendo as mesmas palavras (Mc14:39).
Foi na terceira vez que o Senhor Jesus obteve a resposta do Pai. E a resposta de Deus foi um NÃO !
Deus não afastou de Cristo o cálice, bem pelo contrário, derramou sobre Ele a iniquidade de todos (Is 53:6).
Deus disse NÃO a ORAÇÃO do seu filho pelo PROPÓSITO.
Mas disse SIM ao PROPÓSITO inicial que era reconciliar o HOMEM à DEUS pelo FILHO.
ESTÁ CONSUMADO !
A VONTADE FOI FEITA !
O PROPÓSITO REALIZADO !
A HUMANIDADE REDIMIDA !
Foi preciso um NÃO de Deus, para o SIM de Cristo.
Jesus poderia ter pedido 12 legiões de anjos para lhe proteger? SIm,.
Mas Cristo preferiu dizer SIM a vontade do Pai.(Mt 26:53)
Através do SIM de Cristo, outros “SIM” se sucederam. O SIM da CURA. O SIM do PERDÃO DE DEUS. O SIM da VIDA ETERNA. O SIM da SALVAÇÃO.
Por isso devemos entender que o Senhor sabe todas as coisas. O NÃO de Deus não é o fim de tudo, mas pode ser o começo de algo melhor que Ele tem planejado.
Pois como diz a palavra de Deus:
Pois nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam (1 Cor 2:9).
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito (Rm8:28).
Porque quantas são as promessas de Deus, tantas tem Nele, o SIM, porquanto por Ele é o AMÉM, para glória de Deus, por nosso intermédio. (2 Cor 1:20).
Obs :Mas creio que o maior SIM, não vem da boca de Deus, mas da boca do próprio HOMEM, daqueles que O confessam como Seu SENHOR e SALVADOR.
Esse SIM tem muito valor para Deus, mais do que qualquer outra coisa que possamos oferecer a Ele. Responder SIM a Cristo é aceitar o propósito de Deus e fazer a vontade do Pai.
É receber a herança de filhos dada a todos aqueles que O confessam.
Então se você não o recebeu como Senhor da sua vida, diga SIM e o receba no seu coração. Deus receberá a sua oração pois esse é o seu desejo. Confesse diante dos homens , pois assim diz a palavra de Deus: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com coração se crê para a justiça e com a boca se confessa com respeito a salvação (Rm 8:9-10)
“E digo-vos que que todo aquele que me onfessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8).

Brincando de Pecar

Não é difícil de ouvir por aí cristãos dizendo algumas frases ”Bíblicas” que podem estar em muitos lugares, menos nas Escrituras Sagradas.
Coisas do tipo: “O cair é do homem e o levantar é de Deus” ou “Faça a sua parte e eu te ajudarei” permeiam lábios que as reproduzem sem verificar a fonte. Já fui surpreendido com a célebre frase de Jesus: “Eu vim para confundir, não para explicar”, mas que na realidade não foi O Cristo que disse, mas sim um animador de auditório que viveu muitos séculos depois e que foi conhecido como “Chacrinha”.
Quando olho para a falta de preocupação nossa em buscar nas Escrituras a fonte de verdade (como faziam os Bereanos em Atos 17) vejo claramente isso sendo refletido em outras áreas da vida. Cada vez mais menos pessoas se julgam com motivos de se arrependerem. Temos um crescente leva de homens e mulheres brincando de pecar e não entendendo o verdadeiro significado de ARREPENDER-SE.
Na justificativa de que Deus é amor, muitos “brincam” com o pecado na expectativa do perdão futuro, esquecendo quão dolorido, sofrido e mortal foi o preço pago por Jesus para que pudéssemos alcançar redenção.
Analisando a morfologia da palavra ARREPENDER descubro o seguinte significado:
ARREPENDER = A (Negativo Grego) – RE (Repetição, De Novo) – PENDER (Cair) => Não De Novo Cair => Não Cair de Novo => ARREPENDER.
Eu não quero cair de novo. Mesmo que por algum motivo eu venha a cometer o mesmo erro, esse não era o desejo do meu coração. Quando olho para a Cruz eu sinto o sofrimento de Cristo e me recuso a rir do sofrimento dele para que eu possa cometer mais algum pecado conscientemente.
Outra palavra que me chama muito a atenção na Bíblia é a palavra INIQUIDADE.
Davi uma vez narrou sobre isso no Salmo 51:2 “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.” Ele falou sobre pecado e sobre iniqüidade. Na minha leiga opinião, pecado é o erro nosso diário, quando por algum motivo não acertamos o alvo. Após confessado, você é lavado e remido. Limpo e purificado. Contudo quando o mesmo pecado é repetido muitas vezes, você acaba gerando justificativas para cometê-lo. Em um ponto mais crítico você passa a defendê-lo. O certo vira errado e o errado vira certo. Sua mente está cauterizada, o Espírito apagado dentro de você (Sl 51.11). Você já não se sente culpado e não vê mais motivos para se arrepender. Isso é Iniqüidade.
Vemos muito em mudanças de comportamento, quando a pessoa se afasta de Deus e começa a retornar aos hábitos que possuía antes de seu encontro com o Criador. O certo já não é tão certo mais. Surgem as dúvidas. Cauteriza-se a mente. Instala-se a iniqüidade.
Apesar de a frase: “Nenhuma folha cai de uma árvore sem a permissão de Deus” também não estar na Bíblia, sabemos que existem inúmeras outras que mostram que Deus se interessa por você, sabe o que você está passando e quer passar junto com você, mas não brinque com coisa séria. O preço do Calvário foi alto demais. O sangue vertido que te purifica e inclusive lava a sua e a minha iniqüidade saiu de alguém inocente que fez o que fez por amor a nós.
Vivamos uma vida de arrependimento genuíno e focado na Cruz, pois “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” isso sim está na Bíblia em João 3:30.
Na paz d’Aquele que fez tudo novo e pagou preço de sangue para que eu e você vivêssemos.

Os cinco grupos de seguidores de Jesus

1º GRUPO – O grupo formado pelas multidões.
1.1. – Mt 4.25. – Durante os três anos e meio de ministério, Jesus foi seguido por uma grande multidão. As principais características dos seguidores que formavam as multidões;
1.1.1. – Pessoas que íam porque todos íam, ou seja, pessoas que não tinham qualquer compromisso;
1.1.2. – Pessoas que só O buscavam pelos milagres que fazia – Mt 15.31; Jo 6.2;
1.1.3. – Pessoas interesseiras – Jo 6.26; Jo 6.27;
1.1.4. – Pessoas que não assumiam publicamente que eram seus seguidores – Jo 19.38; Jo 3.1; Jo 3.2;
1.2. – O Problema é que foi a MULTIDÃO quem pediu a Pilatos – Jo 19.15; Lc 23.18;
2º GRUPO – O grupo formado pelos 70 discípulos.
2.1. – Dentre aquela grande multidão, O Senhor Jesus destacou a 70 homens para que fossem, de dois em dois, anunciar o Evangelho do Reino;
2.2. – Esse grupo é o grupo dos que servem a Jesus. Saem pelas praças, pelas ruas, pelas casas e anunciam o Evangelho da salvação – Lc 10.1;
2.3. – Esse grupo é um grupo de pessoas salvas por Jesus, mas, que se alegram apenas por que são usados pelos dons espirituais. Valorizam mais os meios que os fins – Lc 10.17; Lc 10.20;
2.4. – Não há nada de errado com esse grupo. Porém, esse pode ser o grupo daqueles que dirão: Mt 7.22; Mt 7.23.
3º GRUPO – O Grupo formado pelos 12 apóstolos.
3.1. – Quanto ao grupo anterior, nós nem sabemos quem eram. Mas os membros deste grupo o Senhor os chama por nome. 12 homens a quem o Senhor chamou para formar os líderes de sua obra;
3.2. – Este grupo foi privilegiado, tanto por ter seguido de perto a Jesus, quanto por ter contemplado todos os milagres por ele operado;
3.3. – Porém, não podemos nos esquecer que no meio destes havia um, o Judas, cujo coração não era reto perante o Senhor e, por isso se enquadrou nas características daquele que foi chamado depois de “O filho da perdição” – Jo 17.12;
4º GRUPO – O grupo formado pelos 3 discípulos mais próximos a Jesus.
4.1. – Dentre os 12 o Senhor tinha predileção por 3, Pedro, Tiago e João. Homens que não se conformaram em apenas seguir e assistir a Jesus, mas quiseram conhece-lo bem mais de perto;
4.2. – Foi esse grupo que teve o conhecimento de detalhes dos mistérios do Reino que aos outros não foi revelado;
4.3. – Foi esse grupo que teve o privilégio de contemplar a transfiguração de Jesus e conhecer a Moisés e a Elias no Monte Tabor;
4.4. – Foi também, esse grupo que foi destacado por Jesus para “pisar o lagar” e entrar com Jesus no suplício, mas que não teve forças e adormeceu – Mt 26.37; Mt 26.40; Is 63.3;
5º GRUPO – O grupo representado pelo discípulo amado – João.
5.1. – Mas, Jesus queria mais. Ele quer e procura alguém com quem Ele possa ter um relaconamento mais estreito, mais próximo – Sl 4.3;
5.2. – João reclinava-se no peito de Jesus – Jo 13.25; E era chamado de “o discípulo amado” – Jo 21.7;
5.3. – A qual desses grupos você pertence?

Três Surpresas para o cego Bartimeu – Esboço de Sermão

Texto Bíblico: Marcos 10.46-52
Introdução:
- Jesus estava em Jericó. A grande multidão fazia contraste com o solitário e cego esmoler, sentado à beira da estrada.
- Jesus o notaria? Faria alguma coisa por ele? Já sabemos que assim seria.
- Jesus pararia. Ajudaria. Cuidaria daquele indivíduo miserável.
Que mensagem de esperança temos nesta passagem:
1 – Ele Para. (v.49ª).
- Movido de misericórdia. A fim de ministrar a um pobre miserável.
- Em Jesus encontramos: atenção, interesse, compaixão, simpatia e poder divino.
2 – Ele Chama. (v.49b).
Jesus está chamando ainda hoje! (Mt 11.28).
- Pelo nome. (Is 43.1; 45.4; Lc 19.5 – Zaqueu).
- De amigo. (Jo 15.15).
- O pecador ao arrependimento. (Mt 4.17).
- Para a vitória. (vv.49,51,52).
- O cego não deixaria nada atrapalhar seu caminho para chegar até Jesus.
Saltamos a fim de atender ao seu chamado e receber sua benção.
3 – Ele Ajuda. (vv.51,52).
Como?
Exemplos:
- Samuel. (1Sm 7.12). – “A pedra de ajuda.”
- Davi. (1Sm 23.28). – “A pedra de escape.”
- Israel. (Is 41.10). – “O sustento.”
Conclusão:
Se você clamar como o cego Bartimeu, O milagre pode acontecer a qualquer momento/

O ENCONTRO COM DEUS CONTINUA! - Gênesis 32:22-31

Naquela noite Jacó levantou-se, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos para atravessar o lugar de passagem do Jaboque. 23 Depois de havê-los feito atravessar o ribeiro, fez passar também tudo o que possuía. 24 E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer. 25 Quando o homem viu que não poderia domina-lo, tocou na articulação da coxa de Jacó, de forma que lhe deslocou a coxa, enquanto lutavam. 26 Então o homem disse: Deixe-me ir, pois o dia já desponta. Mas Jacó lhe respondeu: Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes.
27 O homem lhe perguntou: qual é o seu nome? Jacó, respondeu ele.
28 Então disse o homem: Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu.
29 Prosseguiu Jacó: Peço-te que me digas o teu nome.  Mas ele respondeu: Por que pergunta o meu nome? E o abençoou ali.
30 Jacó chamou aquele lugar Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face e, todavia, minha vida foi poupada. 31 Ao nascer do sol atravessou Peniel, mancando por causa da coxa. 32 Por isso, até o dia de hoje, os israelitas não comem o músculo ligado à articulação do quadril porque nesse músculo Jacó foi frido.
Peniel faz mais sentido para nós hoje, do que quando fizemos o nosso Encontro.  Afinal, quando fizemos o nosso Encontro estávamos mais curiosos e apreensivos com o que seria o Encontro em si e em adentrarmos aos tão afamados segredos do G12 do que qualquer outra coisa.
Jacó, quando chegou ao Val de Jaboque, era um homem experimentado na vida, já gozando de certa maturidade.  

a)      Havia deixado a casa dos pais há pelo menos vinte anos,
b)      Trabalhara arduamente para o sogro e precisou de muita habilidade e graça para não ser passado para traz,
c)      Tivera sua experiência pessoal com Deus, recebendo do próprio Deus Eterno a confirmação da promessa feita a Abraão e a Isaque – na visão da escada, em Gn 28:13ss E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu sou o Senhor, o Deus e Abraão teu pai, e o Deus de Isaque: esta terra, em que estás deitado, ta darei a ti e à tua semente; 14 E a tua semente será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra. 15 E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito.
d)      Constituíra família – por sinal uma grande família constituída de duas esposas legítimas, Raquel e Lia, mais duas concubinas, Bila e Zilpa, além de onze filhos homens.
Nós, também, hoje, avançamos na nossa experiência dentro da Visão que o Senhor nos deu. Meses já se passaram desde o seu Encontro, você passou por uma célula, pela escola de líderes, foi legitimado líder de célula, ganhou discípulos, foi legitimado doze...  Aparentemente isto pode representar a maturidade.  Porém, à luz da experiência de Jacó, entendo que a vivência que você carrega serve para possibilita-lo a experimentar um nível de cura – o nível mais profundo que permite Deus mexer nas áreas mais internas do nosso coração.
Neste nível o Senhor trata do medo.
Jacó estava aterrorizado. Temia pelo seu futuro e da sua parentela. Tinha informações de que seu irmão vinha ao seu encontro com um exército de 400 homens. Esaú, o ressentido, prometera vingar-se de Jacó  face a forma como perdeu a bênção do pai através da mancomunação deste e sua mãe, Rebeca.
Medo do irmão com quem rompera – mal sabia que o Senhor se encarregara de tratar do coração de Esaú.
Medo de perder sua família e seus bens – medo de haver trabalhado vinte anos em vão – mal sabia que Jeová-Jireh era o Deus que o respaldava.
Medo das perdas que poderia contabilizar face haver obedecido ao comando de Deus – de retornar à terra de seus pais.
Peniel foi um tempo de Jacó vencer seus medos.
Jesus esteve em Jaboque para dar aulas de como ser um guerreiro, de como lutar para Jacó!
Se até com Deus você luta e prevalece, meu amigo, por que ter medo?
Ore agora clamando ao Senhor que lhe ajude a vencer o medo.  Peça a Jesus que o ensine a ser um guerreiro!

O Tema Preferido de Jesus

sábado, 29 de outubro de 2011

O Reino de Deus é o tema que envolve o ministério de Cristo, principalmente quando o examinamos nos escritos de Mateus.

- No seu nascimento, Jesus foi chamado, pelos magos, de Rei dos Judeus (Mt.2.2).

- Ao iniciar o seu ministério público, Jesus saiu anunciando o Reino. Ele dizia: "Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos céus" (Mt.4.17). A sua mensagem recebeu o nome de "evangelho do reino" (Mt.4.23 Mt.24.14).

- Quando ensinou os discípulos a orar, Jesus enfatizou o Reino: "Venha o teu reino e seja feita a tua vontade" (Mt.6.10).

- Ao enviar os discípulos em sua primeira missão, Jesus ordenou que este devia ser também o tema de sua mensagem: "Pregai que está próximo o reino dos céus" (Mt.10.7).

- Muitas das parábolas de Jesus tinham o Reino de Deus como ponto central. Em Mateus 13, o Mestre profere diversas parábolas. Cada uma ensina a respeito de um aspecto do reino.

- O próprio governador Pilatos reconheceu que Jesus era o Rei dos judeus, apesar de não ter compreendido o sentido espiritual do Reino (Mt. 27.11).

- No alto da cruz de Cristo foi escrito : "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (Mt. 27.37).

Por quê o Reino de Deus foi o tema preferido de Jesus? Porque este foi o objetivo de sua vinda à terra: estabelecer o Reino de Deus entre os homens. Jesus disse: "Para isso eu nasci e vim ao mundo" (João 18.37). É verdade que Jesus cura, resolve nossos problemas e pode nos dar bênçãos materiais diversas, mas nada disso é o seu objetivo principal. Seu propósito é estabelecer o Reino de Deus em nós e isto é um modo de vida. Viver no Reino é evitar o pecado, é fazer a vontade de Deus. Jesus viveu assim e nos deu o exemplo. Que o Reino de Deus seja também o nosso tema preferido e o objetivo principal das nossas vidas. Para isso nascemos, pelo Reino devemos viver e até por ele morrer, se preciso for.

O Que Salomão Não Pediu a Deus I RS 3.1-13

Salomão um dos maiores reis da história da nação de Israel, conhecido por ser o rei, mais sábio que todos os reis, foi sem dúvidas um dos grandes nomes da história bíblica. Chama-nos a atenção o aparecimento do Senhor a Ele em sonhos, mandando-o que lhe fizesse uma petição, nesse pedido estava à seguinte condição: Pede-me o que queres que eu te faça. Imagine se fosse você o que pediria?

Salomão humildemente pediu a Deus sabedoria para conduzir o seu povo, reconhecendo que era o que, mais precisava naquele momento. Que bela lição essa do sábio rei; ao declarar seu pedido diz-nos a Palavra que Deus se agradou das palavras de Salomão – I Rs 3.10 , será que Deus tem se agradado de nossas palavras? Ao declarar sua petição ao Senhor, ele teve seu pedido aceito por Deus e Deus elogiou a sua postura. E é exatamente aqui que entra o que Salomão pediu a Deus:

a) Ele não pediu vida longa – o que adianta viver muitos anos e viver mal;
b) Ele não pediu riquezas – tão diferente hoje dos propagadores do evangelho da prosperidade;
c) Ele não pediu fama
d) Ele não pediu a morte de seu inimigos – que lição maravilhosa; Salomão não tinha em si o espírito vingativo... Ele simplesmente pediu sabedoria. Que esse seja nosso pedido a Deus: Senhor dá-me sabedoria, sabedoria para viver dignamente, para amar, para suportar, para entrar e sair, sabedoria em todas as áreas de minha vida.

LEMBRE-SE: segundo o próprio Salomão escreveu: A sabedoria faz brilhar o rosto, a sabedoria é coisa principal, é melhor ser sábio do que ser tolo. Afinal Cristo a quem servimos foi feito sabedoria de Deus, e nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria. Quem não tem sabedoria peça a Deus, que a todos dá liberalmente. Amém!!!

Ao Rei consagro o que fiz – Sl. 45.1

O Profeta Eliseu e A Provisão No Vale

Jorão, reinava em Samaria, Jeosafá, em Judá. Os dois, se uniram ao rei de Edom, para guerrearem contra Mesa, rei moabita. Os três Reis, marcharam por sete dias, sem encontrarem água. Sedentos, famintos e prestes a desistirem, ouviram falar do profeta Eliseu: "Esta com Ele a Palavra do Senhor". Esperançosos, recorreram ao homem de Deus: Prosseguir ou recuar? Venceriam ou seriam derrotados?

Eliseu, solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o espírito. Sentir-se inspirado: "E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: "Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas" II Reis 3:16. Aleluia!! Que Palavra maravilhosa!! Entendi, o que Deus, ordenara aos Reis e como deveria aplicar esse ensinamento em minha vida.

Um Profeta no Vale

Um vale, é uma região de declínio entre lugares altos, como montes. Os Reis, estavam no vale. Em um seco vale. Todo e exército, enfraquecido, pela falta de água. Quantas vezes, não nos encontramos na mesma situação dos Reis? Dando voltas nos vales, pensando em desistir, por causa das adversidades? Há profeta no vale e é ele quem diz, inspirado pelo Senhor: "Fazei covas no vale". Como?

Fazei Covas:

Se os Reis, não recorressem a orientação divina, teriam perecido, antes mesmo de começarem a guerrear. Soldados, voltando para casa, sem sequer usar as armas que carregavam. Reis, tendo que suportarem afronta dos ímpios moabitas, entregando suas riquezas, pela desistência. Com tudo para vencer, mas, nomeados derrotados. Nenhum trabalho para o inimigo.

MAS, tudo foi transformado quando: Buscaram ouvir a Deus, através do profeta Eliseu. Acreditaram, obedeceram. Cavamos, covas no vale, quando agimos dessa forma. Buscamos Deus no vale. Entregamos a Ele, a batalha. Confiamos. Obedecemos. Cavamos covas. Os Reis, e seu exército, precisavam cavar. Nós temos que cavar. A fé, é a motivação maior para cavar, sem desistir. Assim, Deus trará provisão. O vale, será transformado. Mas ele, não se transformará sozinho. Nós, o faremos. Como Daniel. Ele não foi livre da cova dos leões. Contudo, aquele lugar, que seria de morte, foi vencido.

Deixando o Vale:

"E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água" II Reis 3:20.

Quando o vale, se enche de água, é hora de subir para as montanhas. Aleluia!! Deus é Fiel! Assim, exércitos e reis, partiram, em direção a moabe. As águas, receberam o reflexo vermelho do sol. Os moabitas, pensaram que era sangue. Acharam que os três Reis e todo o exército haviam morrido. Tinham se destruído pela espada, por não suportarem a sede e a fome. É esse, o desejo, do inimigo de nossa alma. Ele espera, que desistamos. Que lhe entreguemos as nossas riquezas. Mas, Deus, transforma dificuldades em vitórias. Ele confunde, os querem nos confundir.

Ao ofertar a Deus, ás águas chegaram. Que, ao passar pelo vale. Possamos ouvir, a mesma música, que inspirou Eliseu. Possamos ver a beleza, na sequidão. Possamos cavar, movidos, pela fé. "A alegria do Senhor é a nossa força"(Ne 8:10). Quando temos fé, agradamos a Deus, é a Sua alegria. É a nossa força. Ao passar pelo vale, lembre-mo-nos: "Assim diz o Senhor: Fazei neste vale, muitas covas". Amém.

A Habitação de Deus

Quando Deus formou o homem do pó da terra (Gênesis 2:7), disse ele: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa  semelhança" (Gênesis 1:26), e assim o fez. Que privilégio para o homem ser feito à imagem e semelhança da santidade de Deus e, semelhantemente, da sua misericórdia, bondade, amor, etc.

Deus preparou um local para o homem habitar. Um local especial chamado Éden. Deus providenciou, em sua sabedoria, um lugar santo, onde o pecado não existia, um local onde sua imagem e semelhança, espiritualmente falando, habitaria, e assim o fez (Gênesis 2:8). O Senhor detalhadamente descreveu esse lugar em Gênesis 2:8-14. Eu gostaria que você analisa-se cuidadosamente a riqueza. Não é por menos. Quem habitaria ali era o Senhor, Deus Único (Gênesis 3:8).

O Éden era um verdadeiro santuário até a introdução do pecado por Eva e Adão (Gênesis 3:6). Deus já estava começando a mostrar seu plano, que era habitar juntamente com seu povo, sua criação. Mas o homem foi lançado fora do jardim (Gênesis 3:23).

O plano do Senhor prosseguiu, ele querendo mostrar para o homem a importância de sua habitação. Chegando no livro de Êxodo, o Senhor, semelhantemente, mostra ao povo a riqueza, a pureza e a santidade de sua habitação através do tabernáculo (Êxodo 40:34-35). A glória do Senhor encheu o tabernáculo. Olhe bem cada detalhe que o Senhor descreveu a Moisés em Êxodo 25-27: a arca, o propiciatório, a mesa, o candelabro, as cortinas, a coberta de peles, o véu das colunas, o átrio, o altar, os utensílios. Olhe cada detalhe, como o Senhor nos mostra a riqueza onde ele habita--um santuário rico por sua presença, tanto que o sumo sacerdote entrava na presença do Senhor uma vez por ano.

O plano de Deus continua, agora através de Davi e seu filho, Salomão, na construção para o Senhor (2 Samuel 7:1-5). Através de Salmoão, o templo foi construído. Preste, também, muita atenção em cada detalhe de sua riqueza (1 Crônicas 29:1-9). Davi reúne o povo para ofertar e ajudar Salomão na grande obra. Por quê? Era um palácio para o Senhor Deus, mas o plano de Deus não parou. O Senhor estava mostrando para seu povo que sua habitação não seria numa tenda, ou tabernáculo (2 Samuel 7:6), e também não seria no templo, algo santificado para ele, mas imóvel, algo parado (veja 2 Crônicas 6:18).

O Senhor, através de Cristo, nos mostra claramente onde seria sua habitação. Seria algo que ele mesmo criou, não algo feito por mãos humanas (Atos 17:24). Jesus, quando entrou no templo em Jerusalém, encontrou como se fosse um mercado (João 2:13-22), e expulsou todos do templo e disse: "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:19). Ele não estava falando do templo e, sim, do santuário do seu corpo.

Quando pedi para você analisar cada detalhe de Gênesis 2, Êxodo 25-27 e 1 Crônicas 29, foi para que você pudesse olhar como Deus mostrou seu plano, sua presença e sua santidade.

Hoje, o Senhor nos constituiu casa espiritual (1 Pedro 2:5), santuário de Deus (1 Coríntios 3:16-17), casa de oração (Mateus 21:13). De acordo com toda aquela riqueza do Jardim, do tabernáculo e do templo, você, como santuário de Deus, sente essa mesma riqueza? Sente a importância de ser feito à imagem do Senhor? Olhe bem o que você está fazendo com seu corpo. Ele tem que ser dedicado ao Senhor (Efésios 2:21; Romanos 12:1-2).

Eu gostaria de encerrar sugerindo um pouco mais de leitura. Sei que são vários trechos, mas também sei de sua dedicação. Leia 1 Timóteo 4:13, e olhe bem 1 Pedro 1:13-21. Que o Senhor nos abençoe.

Por que João Batista Perdeu a Cabeça (uma Revelação impactante)

Introdução: É muito fácil perder o foco. Ás vezes por falta de entendimento, outras vezes falta de concentração. Alguns por distração e outros por arrogancia. São vários os motivos que alguém pode perder o foco.

Conta-se a história de um presidente que foi convidado para inaugurar um porto e ao chegar foi surpreendido por um grande número de jornalistas e todos o cercava e pedia para tirar fotos, outros queriam uma entrevista, outras faziam muitas perguntas, etc... conclusão, os homens inauguraram o porto sem ele. É verdade, nós nos distraimos facilmente e por isso acabamos perdendo o foco.

Creio que escandalizarei você ao afirmar isso, mas é o que a Bíblia diz. João Batista perdeu a cabeça por haver perdido o foco. Pastor o que o senhor está falando? Sim é verdade, ele perdeu o foco.

I- João Batista começa sua missão, concentrado no seu foco. Todos perguntam quem ele é, e ele responde claramente: sou a voz do que clama no deserto para preparar os caminhos do Senhor, endireitai suas veredas ( Lc 3.4).

II- João começa sua trajetória de preparação do povo para a vinda do Messias.  Ele estava concentrado na tarefa que lhe foi confiada. ( Mt 3.11)

III- João Batista continua sua missão com sucesso ( Mateus 3.14) – Na Ocasião do batismo de Jesus, ele diz: Senhor eu é que preciso ser batizado por ti e tu vens a mim.

IV- João Batista faz uma revelação surpreendente: Eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, este é aquele que eu disse que viria após mim. (Jo 1.29). Depois disto João Batista está com dois discípulos e ao ver Jesus, ele faz a mesma declaração e os dois discípulos começam a seguir a Jesus. ( Jo 1.36).

Até aqui o ministério de João Batista é poderoso e focado, porém depois de algum tempo parece que há um esquecimento da missão ou uma distração do foco e agente percebe pelas citações bíblicas que as coisas mudam.

I – João Batista revela o seu lado religioso. Palavras bonitas, porém cheias de religião: Importa que ele cresça e que eu diminua, quando na verdade deveria ter dito: importa que ele reine e que eu saia de cena. ( Jo 3.30 ). Se ele havia sido enviado para preparar o caminho para o Messias e o Messias havia chegado, ele deveria levar as pessoas a Jesus e não continuar um ministério paralelo. Jesus estava na ativa pregando e ensinando e João Batista continuava batizando com se o Messias ainda estivesse por vir. Na verdade ele deveria abrir a boca e dizer em alto e bom som: O Messias esta ali! o Messias chegou! Jesus é o Messias, sigam a ele!

II- João Batista começa a fazer discípulos paralelamente com Jesus. Ele cria um ministério próprio ( Mt 9.14). Isto foi motivo de discussão entre alguns que gostariam de saber por que dos discípulos de João Batista e os dos fariseus jejuavam e os de Jesus não. Aquele que havia de preparar o caminho para o Senhor esta fazendo discípulos para si. Aquele que diz: Olha ai o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, não o segue!

III- João Batista deveria fazer discípulos para Jesus e não para ele. Em atos 19.1-6, encontramos uma história triste. O Apostolo Paulo encontra alguns destes discípulos e ao perguntar a eles se já haviam recebido o Espírito Santo, a resposta deles nos deixa perplexos, pois disseram: Espírito Santo, nunca ouvimos falar que exista Espírito Santo! Paulo pergunta a eles em que foram batizados e eles respondem que no batismo de João, então Paulo corrige o erro explicando a eles a diferença entre os dois ministérios e os batiza em nome de Jesus para que pudessem receber o poder do Espírito Santo e também serem salvos.

A certeza do foco perdido vem na desilusão da dúvida e na incerteza da missão cumprida.

I – João Batista agora está preso. Ninguém é bom o bastante para dividir o reino com Jesus. Se Jesus reinar, temos que sair de cena. Não podemos subsistir juntamente com ele. Um ministério glorioso porém dura apenas 6 meses.

De dentro da prisão João Batista faz uma pergunta que revela todo o assunto discorrido acima: És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro? (Mt. 11.1). O homem que havia gritado para a multidão eis ai o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, agora está em dúvida se Jesus realmente era o Messias. É engraçado que o mesmo acontece com o Profeta Elias. Deus dá para ele uma ordem simples: vai a Acabe e diz para ele que vai chover. Deus não mandou Elias desafiar os profetas de Baal nem provar nada para ninguém. Mas o homem quando perde o foco é terrível e as conseqüências são sempre as mesmas: frustação, dúvidas e desilusão. João Batista está preso e em dúvida, Elias está fugindo de uma mulher e pede a própria morte. João Batista não tem certeza se Jesus realmente é o Messias, Elias está orando sete vezes por algo que nem precisava orar. A ordem de Deus foi clara: diga a Acabe que vai chover.

Tenho percebido que a maioria das nossas murmurações e frustrações estão relacionadas com a perda do foco. Sempre que pegamos a direção errada e não consiguimos êxito em nossas empreitadas, começamos a desfalecer e a perder as forças e então somos encharcados pela dúvida e pelos problemas que nos cercam.

Percebemos que Jesus não responde a pergunta de João, ele apenas diz: diga a ele que os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho e bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim. ( Mt 11.5.6).

Ás vezes me pergunto se João Batista não tinha conhecimento dos milagres que Jesus fazia ou esta resposta serve para apoar mais ainda o quanto João estava equivocado ao iniciar um ministério paralelo ao invés de apenas seguir a Jesus e levar as pessoas a fazerem o mesmo?

II- João Batista perde a cabeça -(Mt 14.8-11)- Chegamos ao ponto crucial da história. quem perde o foco, perde a cabeça. Quem perde o foco perde o ministério. Um ministério brilhante, porém curto. O profeta Elias depois da lambança com os profetas de baal também sai de cena. A única coisa que vemos ele fazer depois deste episódio é ungir a Jéu rei e a Elizeu para profeta para ocupar o lugar dele ( I Reis 19.16). É engraçado a pompa que Elias faz para que Elizeu receba alguma coisa da parte de Deus. Ele diz o queres que eu te faça? Porém, Deus ja havia dito que era para ungir a Elizeu para ocupar o lugar dele, ou seja, a unção de Deus viria de qualquer forma. Elias gostava de acrescentar e fazer coisas que Deus não mandava e isto é muito perigoso.

III- João Batista foi avaliado por Jesus (Mt 11.11). Jesus faz uma revelação tremenda! “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Olha que coisa tremenda, o homem que veio preparar o caminho para o Reino de Deus, ficou fora dele. João continuou pregando o arrependimento porque o Reino dos Céus estava próximo, enquanto Jesus pregava abertamente e dava ordens aos seus discípulos para irem e pregarem a todos que o Reino dos Céus havia chegado ( Lc 10.9).

Conclusão: João Batista perdeu o foco e a cabeça. Um Reino não tem dois reis. Para que um reine o outro tem que sair de cena. Se Jesus não for o Rei da sua vida e de seu ministério, você está em sério risco.

Balança Enganosa

“Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer” (Provérbios 11:1). Este ditado, escrito há 3.500 anos, precisa ser aplicado por todos nós nos dias de hoje. Vamos considerar três aplicações:

(1) Honestidade no comércio. O significado deste provérbio vem do comércio. Uma das maneiras mais antigas de enganar clientes é por meio de uma balança enganosa. Até hoje, orgâos como o Inmetro tem o objetivo de proteger o cidadão do engano de comerciantes sem escrúpulos. Quando você paga o valor de um quilo de feijão, você não quer levar para casa apenas 800 g. Quando vendemos produtos, devemos ser honestos. Quando trabalhamos para receber pagamento, devemos cumprir o horário e as tarefas combinados.

(2) Honestidade na vida cotidiana. Mentiras fazem parte da vida de muitas pessoas, mas o servo do Senhor precisa ser diferente. Devemos imitar Deus, e ele jamais mente (Efésios 5:1; Hebreus 6:18). Cristãos são novas criaturas e, “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo” (Efésios 4:25). Jamais devemos seguir o “pai da mentira”, que é o diabo (João 8:44).

(3) Honestidade na religião. É uma triste ironia ver tantas pessoas alegando pregar a palavra de Deus – a Verdade – quando fazem ao contrário. Muitos hoje distorcem as Escrituras para enganar os ouvintes. Persuadem pessoas a vender suas casas e doar o dinheiro para uma igreja para enriquecer seus líderes, pregam doutrinas diluídas sobre a salvação, apoiam casamentos ilícitos, etc. “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores” que “andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1:10-11; cf. 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:2).

Deus abomina os mentirosos!

Anorexia Espiritual

A anorexia é uma doença que resulta na perda de apetite e leva a pessoa a emagrecer muito, tornando um risco a sua vida. Sabemos da importância do alimento para a vida, quem não se alimenta morre.

Hoje quero falar de uma anorexia bastante ignorada. Esta não é física, é espiritual. Pedro o apóstolo nos mostrou a importância deste alimento quando disse: “desejai ardentemente, como crianças recém nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pedro 2:2). 

É, no mínimo, interessante como as Escrituras, na sua simplicidade, nos trazem ensinamentos fabulosos. Jesus incentivou seus ouvintes a priorizarem não o alimento de pães e peixes, que perece, mas o alimento que subsiste para a vida eterna (João 6:26-27).  

Mateus 4:2 relata que Jesus, após os 40 dias e noites jejuando, teve fome, do ponto de vista físico, sim. Porém, do ponto de vista espiritual, não. Jesus optou pelo alimento espiritual, o fato de Jesus jejuar lhe deu forças para resistir a Satanás (Mateus 4:3-10). Perceba que Satanás procurou tentá-lo onde o Senhor Jesus estaria mais vulnerável, após tanto tempo sem comer Jesus precisaria saciar sua fome, evidente que o alimento espiritual de Jesus fez com que ele resistisse o que seria naquele momento sua maior dor, a fome.  

Outras tentações vieram e Jesus resistiu a todas. Quando nos alimentamos desta maneira ficamos mais fortes contra os laços do diabo e, após a vitória, nossa necessidade será suprida por Deus (Mateus 4:11).  

O Arbusto no Deserto

Os capítulos 16 e 17 de Jeremias apresentam uma série de contrastes entre a fé e a descrença. O profeta salienta a futilidade da idolatria e da autoconfiança, mostrando que o único caminho de esperança e bênçãos duradouras é a fé no único Deus. Nesse contexto, Jeremias diz: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto" (Jeremias 17:5-8).

O objeto de confiança: o homem X o Senhor. O homem que confia no homem é maldito. Ele se acha inteligente e capaz de salvar-se, sem depender de um ser superior. Ele pode confiar na força física de poderosos exércitos, na inteligência e tecnologia de grandes cientistas, ou nas filosofias e religiões inventadas pelos próprios homens. O homem que confia no Senhor é bendito. Ele não se acha capaz de entender, explicar ou controlar tudo. Ele reconhece sua pequenez e dependência do seu Criador.

O resultado da escolha: arbusto solitário no deserto X árvore plantada junto às águas. Aquele que se afasta de Deus, confiando no homem, acaba como um arbusto no deserto. É solitário, pois se desligou do seu próprio Criador. Não tem proteção nem alimentação da fonte de vida. Mas a pessoa que confia em Deus tem toda a segurança de uma árvore com raízes profundas na beira de um rio. Nunca faltará o alimento espiritual que a sustém. Enfrenta dificuldades sem ser abalada, porque o seu Criador cuida dela.

Três Maneiras Práticas Para Enfrentar as Muralhas

Jericó tinha uma localização privilegiada, tanto devido ao contato com o Oriente quanto pelo abundante acesso às águas. Arqueólogos escavaram as ruínas de Jericó e encontraram sinais de um muro que deveria ter 2,5 m de espessura e 9 m de altura e circundava toda a cidade. Era uma muralha e tanto!

Este episódio nos faz refletir sobre três práticas que levaram à queda dos muros:

A prática do ouvir

O Senhor falou com Josué (6.2-4) dando-lhe claras instruções sobre o que fazer. Uma geração inteira havia morrido no deserto porque não ouviu os conselhos dados por Deus, tornando-se desobediente (Josué 5.6). Esta geração comandada por Josué era diferente. Eles tinham seus corações preparados e dispostos a ouvir, talvez porque foram treinados no deserto.

Para que as muitas muralhas caiam em nossas vidas e ministérios temos que ter a mesma atitude de ouvir o que o Senhor fala. Muitos são seus ensinamentos sobre as várias áreas da vida que precisam ser ouvidos e seguidos. Orientações sobre a vida em família, finanças, saúde, relacionamentos, etc.

Além dos assuntos gerais, o Senhor fala para questões específicas de nossas vidas, através do testemunho interior, por meio de pessoas e, principalmente, através do testemunho de Cristo (Hebreus 1.1-2). Maridos ouçam suas esposas, e vice-versa; filhos ouçam seus pais; pastores ouçam o povo. Quem não tem disposição para ouvir ficará para fora das promessas de Deus. Jesus disse inúmeras vezes "quem tem ouvidos para ouvir, ouça".

A prática do esperar

Josué orientou ao povo que não desse o brado de guerra, não levantasse a voz, até o dia em que lhe ordenaria (Josué 6.10). Imagine uma multidão de cerca de quarenta mil homens (Josué 4.13) esperando em silêncio por seis dias a manifestação de Deus. Ficaram firmes, pacientes, confiantes e inabaláveis, esperando o tempo certo.

Precisamos aprender a esperar com confiança, sem ansiedade. Deus está no controle absoluto de nossas vidas. Muitos cristãos não sabem esperar o tempo de Deus. Deus é Senhor do tempo e soberano sobre todos os acontecimentos nos céus e na terra. Jesus disse com ênfase: "não andeis ansiosos de coisa alguma."

A prática do avançar

Finalmente, no sétimo dia, as muralhas ruíram ao som das trombetas e do grito do povo e tomaram Jericó (6.20). De maneira muito consciente e madura, avançaram dentro dos limites estabelecidos e, como haviam prometido, pouparam Raabe e toda a sua família reunida. Era somente a primeira cidade de muito mais que viria adiante.

Assim também em nossas vidas e ministérios existe o preciso momento de avançar. Aqui não é hora de ouvir, de esperar, de questionar. Quando as barreiras caem, portas são abertas, pontes construídas, ou conexões estabelecidas, simplesmente avance. Afinal, Jesus estabeleceu que: "as portas do inferno não prevalecerão sobre sua igreja."

O Que é Ortodoxia?

"O equivalente em português da palavra grega "orthodoxia" (de orthos "certo", e doxa "opinião"), o que significa crença correta, em contraste com a heresia ou a heterodoxia. O termo não é bíblico. Nenhum escritor secular ou cristão usa-o antes do século II, embora o verbo orthodoxein esteja em Aristóteles. A palavra expressa a idéia de que certas declarações sintetizam como exatidão o conteúdo do Cristianismo às verdades reveladas e, portanto, são por sua própria natureza normativas para a igreja universal.
       A idéia da ortodoxia veio a ser importante na igreja a partir do século II por causa de conflitos, primeiramente com o gnosticismo e depois com outros erros a respeito da trindade e da pessoa de Cristo. A aceitação rigorosa da "regra de fé" (regula fidei) era exigida como uma condição prévia da comunhão, e surgiu uma multiplicidade de credos que explicavam essa "regra". A Igreja Oriental se autodenomina "ortodoxa" e condena a Igreja Oriental como heterodoxa, por causa da inclusão da cláusula "filioque" no seu credo. Os teólogos protestantes do século XVII, especialmente os luteranos conservadores, ressaltavam a importância da ortodoxia quanto a soteriologia dos credos da reforma.
      Quanto ao catolicismo romano, o mesmo oferece uma base complexa para a ortodoxia: as Escrituras, conforme elas foram definidas pela Igreja; os pareceres dos chamados pais da Igreja; as decisões dos concílios; os credos; as declarações ex-catedráticas dos papas. Os grupos protestantes, por sua vez, cortam o nó górdio, oferecendo uma exagerada simplificação. Rejeitando certas idéias católicas romanas, eles oferecem as "Escrituras somente".
Fonte: “VERBETES PAR LER TEOLOGIA COMTEMPORÂNEA”


Trabalho realizado com os formandos do STBNe/98 - Feira de Santana-Ba.

Ortodoxia –“Termo aplicado em qualquer religião ao conjunto de doutrinas e escrituras em conformidade com os livros sagrados e os ensinamentos das autoridades religiosas. Nas igrejas cristãs, designação do rito bizantino, que não reconheceu as decisões de nenhum concílio a partir do ano 787”.
FONTE: ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Ortodoxia – “Do gr. Orthodoxos] Conjunto de doutrinas oriundas da Bíblia, e tidas como verdadeiras de conformidade com os cânones e concílios da Igreja. Ortodoxia Oriental – Assim são cognominadas as igrejas gregas e orientais que, em 1054, separaram-se de Roma.
Ortodoxo – Verdadeiro, certo. O que se acha de acordo com a Palavra de Deus e com os cânones e concílios estabelecidos pela igreja”.
Fonte: Dicionário Teológico, Claudionor Corrêa de Andrade.

Ortodoxo – “Qualidade de ortodoxo. Fiel, exato e inconcusso cumprimento de uma doutrina religiosa. P. extensão – Absoluta conformidade com um princípio ou doutrina. Sentido depreciativo = Intransigência em relação a tudo quanto é novo; não aceitação de novos princípios ou idéias” .
HETERODOXO – Desviado de princípios doutrinários [antônimo de ortodoxo].
Fonte: Dicionário Aurélio.

A Parábola do Joio

Ler o texto de Mateus 13:24-30


Introdução

Jesus Cristo não veio à Terra simplesmente para ser um personagem importante da História ou para nos servir de bom exemplo. Ele veio estabelecer o seu Reino!

A princípio, muitos dos seus discípulos ( senão todos ) não entenderam o que significava o Reino de Deus se estabelecendo nas vidas das pessoas. Eles pensavam em reino político, pensavam que Jesus tomaria o poder governamental e seria o “presidente” do país. Alguns discípulos chegaram a pleitear os cargos mais importantes do governo de Jesus ( Mc 10:35-37 ). Tudo porque não entenderam o que significava o Reino de Deus. Hoje ainda muitos não entendem….

Jesus teve uma preocupação toda especial em ensinar sobre o Reino, usando diversas parábolas pra isso. Só nesse capítulo 13 de Mateus, Ele conta 7 parábolas sobre o Reino. Além disso, quando Jesus morreu e ressuscitou, a Bíblia diz que Ele ficou 40 dias aparecendo aos seus discípulos falando-lhes acerca do Reino ( Atos 1:3 ). Ou seja, Jesus deseja que nós entendamos o seu propósito e desfrutemos do Reino que Ele veio estabelecer.

Essa parábola nos ensina algumas verdades sobre o Reino:

1) Nem todos os que parecem pertencer ao Reino de Deus realmente pertencem

O texto fala de uma plantação onde dois tipos de planta crescem juntos e são, num primeiro momento, muito parecidos: o joio e o trigo. Só quando o trigo forma espigas, é possível distingui-lo do joio. À primeira vista, eles parecem a mesma planta.

Assim também, num olhar desavisado, muitas pessoas parecem pertencer ao Reino de Jesus. Podem ser até pessoas boas, honestas, corretas, boas donas de casa, bons chefes de família, bons filhos, bons maridos…. enfim, a tendência é pensarmos que tais pessoas pertencem ao Reino de Deus.

Mas não é isso que a Bíblia ensina. Para pertencer ao Reino de Deus é preciso nascer da boa semente. Certa vez, um homem importante,  chamado Nicodemos foi procurar Jesus à noite, interessado nos Seus ensinos. Jesus lhe declarou que para alguém fazer parte do Reino de Deus, era preciso que tal pessoa nascesse de novo. ( João 3:3 ). Num primeiro momento Nicodemos não entendeu essa palavra, achou absurdo que alguém, sendo velho, pudesse voltar à barriga da mãe.

Claro que não era isso que Jesus estava dizendo. Nascer de novo significa nascer da semente de Deus, nascer de Cristo, entregar o controle de sua vida a Ele e começar uma nova vida.

Quem nunca fez isso ainda não pode ser considerado como “trigo” na plantação do Senhor. Pode até parecer, mas não é.       É preciso receber Jesus! Aceitar seu senhorio. Assim, você será “plantado” no Reino de Jesus.

È bom lembrar: Jesus pretende ser VERDADEIRAMENTE Senhor das nossas vidas. Quem tem governado sua vida? Se você pertence ao reino de Jesus precisa ser governado por Ele.

2) O inimigo sempre vai se opor às coisas do Reino

No mundo espiritual há duas forças que se opõem: o Império das trevas e o Reino da luz. O império das trevas é povoado pelo diabo e pelos demônios…. o Reino da luz é dirigido por Jesus e povoado pelos anjos e pela Igreja.

Há uma guerra espiritual entre eles. A guerra não é pra descobrir quem é mais poderoso ou mais valente. JESUS CRISTO JÁ VENCEU A GUERRA! ELE É PODEROSO PRA DESTRUIR TODA OBRA DO DIABO! Aleluia!

A guerra acontece pra decidir o destino das pessoas:  elas serão trigo ( plantados pelo Senhor ) ou joio ( plantados pelo inimigo ).

O império das trevas fará de tudo para atrapalhar o crescimento do Reino de Deus. Até se aproveitando do tempo de sono dos trabalhadores para semear malignidade.

Há uma  guerra espiritual pra que você não se torne participante do Reino de Jesus. O inimigo vai usar situações, preconceitos, pessoas da família, tradições, crendices, conselhos de ímpios… tudo pra que você não se converta. Fará até você pensar que está tudo certo entre você e Deus e que todos “ são filhos de Deus”. E não é isso que a Bíblia afirma ( João 1:12 )

Não se iluda: vença toda a oposição e venha para o Reino de Jesus que é materializado aqui na Terra através da sua igreja.

3) Haverá um dia de juízo

Jesus afirma na parábola que haverá um dia de colheita quando o Senhor permitirá que o joio seja separado do trigo. Antes disso, eles crescerão juntos normalmente.

Nesse mundo em que vivemos, há trigo e joio convivendo simultaneamente e pacificamente. Mas haverá um dia em que Deus julgará todas as coisas. Todos já devem ter ouvido falar no “dia do juízo final”! Pois esse termo é bíblico e esse dia chegará.

Não adianta se enganar. Um dia Deus separará os que são dEle daqueles que não são. Hoje estamos vivendo um tempo de oportunidade de Deus. Todas as pessoas que quiserem poderão se tornar trigo. Mas haverá um dia quando será tarde demais.

Ninguém sabe o dia nem a hora em que acontecerá a colheita. Pode ser hoje, amanhã, daqui alguns meses, anos…. não sabemos, mas as evidências da Palavra nos mostram que esse dia está próximo.

Entregue-se ao senhorio de Cristo hoje mesmo. E você, que já fez isso seja instrumento dEle pra que outros conheçam essa verdade!

Ministre nas vidas pra que haja salvação. Lembre-se: a Igreja existe pra ganhar vidas; não é apenas um grupo de comunhão. Então, clame junto com os seus irmãos pra que haja visitantes em nossos cultos, pessoas que precisam ouvir a mensagem do evangelho.    Ore com aqueles que já são discípulos pra que eles testem se Jesus tem sido verdadeiramente Rei em suas vidas ou se isso só acontece no discurso e não de fato.

Davi Busca o Perdão de Deus

Objetivo da doutrina: Deus pode perdoar quem o mundo quer condenar. Perdoar é permitir que a pessoa que nos ofendeu renasça na história da nossa vida.

Introdução: Um homem segundo o coração de Deus se embaraçou com o pecado, o que lhe custou traumas pessoais, depressão e desespero. Contudo, sua experiência de humildade e arrependimento nos ensina o caminho dos que querem ter comunhão íntima com Deus. Davi foi restaurado!

1 – O CLAMOR DO CULPADO

a) Pede a misericórdia de Deus - Sl 51.1;
b) Clama a Deus, das profundezas - Sl 130.1;
c) Reconhece que está rodeado de males - Sl 140.12;
d) Sente o coração desfalecido - Sl 40.12c;
e) Sente-se preso pelas iniquidades - Sl 40.12b;
f) O pecado é perseguidor e acusador - Sl 51.3b.

2 – O ARREPENDIMENTO DO CULPADO

a) Chama o seu próprio pecado de loucura - Sl 38.5b;
b) Sente sua tendência pecaminosa desde o nascimento - Sl 51.5;
c) Não canta, só geme e tem insônia antes do arrependimento - Sl 6.6;
d) Quer se afastar dos ‘amigos’ do pecado e práticas más - Sl 6.8;
e) Deseja sair do lamaçal e da correnteza das ‘águas’, Sl 69.1-2.

3 – A CONFISSÃO DO CULPADO

a) Antes da confissão, a dor e a frustração - Sl 32.3-4;
b) A confissão dos pecados a Deus – Sl 32.5;
c) Na confissão, se revela detalhe da iniquidade - Sl 51.3-4;
d) Na confissão não se justifica, se assume a culpa - Sl 51.2-3;
e) A confissão é o alívio da consciência - Pv 28.13.

4 – A ALEGRIA DO PERDOADO

a) O perdão é bem-aventurança e desfruto indescritível - Sl 32.1-2;
b) Renova-se o desejo de sacrificar a Deus - Sl 51.16-19;
c) Renova-se o interesse de compartilhar os conselhos de Deus com os demais - Sl 51.13;
d) Pede-se sempre a presença do Espírito Santo - Sl 51.11;
e) Há cânticos e exaltação a Deus - Sl 51.15.

5 – O CULTO DO PERDOADO

a) É oferecido a Deus com o coração quebrantado e espírito contrito - Sl 51.17;
b) É um culto solene, sem engano ou subterfúgios - Sl 32.2;
c) É o reconhecimento da misericórdia e do amor de Deus - Sl 106.43-48;
d) É um culto de aliança eterna com Deus - Sl 48.14; 23.6.

Conclusão: Nada se compara às delícias e à segurança de quem anda em paz com Deus. Não cedamos ao mal e continuemos a fazer ‘reparos’ quando necessários, para não perdermos o prazer da presença do Espírito Santo.

Uma Pregação Simples e Honesta que jesu me DEU!

ntes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. (2 Co 4: 2 – NVI)

O motivo, a mensagem e o método de pregação nunca deveriam estar envoltos em mistério. Existem aqueles que igualam complexidade e ambiguidade à profundidade. Pregar é dizer às pessoas tudo o que Deus tem revelado na fé cristã, ou seja, na Bíblia. E nada sobre isso tem necessidade de ser confuso. Como Paulo lembra aos Coríntios, “pois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender” (1.13).

Sem dúvida, Pedro observa que algumas coisas nas cartas de Paulo são difíceis de entender, mas ele diz “algumas coisas”, não a maioria ou todas as coisas, e ele diz “difíceis de entender”, e não impossíveis de entender. Ele escreve que pessoas “ignorantes e inconstantes” as distorcem para a sua própria destruição. Visto que os cristãos não devem ser nem ignorantes e nem inconstantes, e visto que eles receberam o mesmo Espírito Santo que os apóstolos receberam, é possível para o crente, pelo menos em princípio, captar tudo o que a Escritura ensina. E não há razão pela qual a nossa pregação devesse obscurecer a clara verdade da divina revelação.

A verdadeira pregação cristã, portanto, deve ser honesta, clara e fácil de entender. Esse é o fundamento de qualquer teoria homilética. E por essa concepção de pregação, todo crente deveria ser capaz de comunicar o Evangelho aos seus vizinhos. Existem, sem dúvida, táticas que poderiam manipular a audiência ou utilizar das personalidades ou experiências dos ouvintes para que se possa ganhar influência sobre eles. Mas uma vez que haja qualquer elemento de engano, todo o exercício não mais funciona em direção à sua meta apropriada.

Não queremos que as pessoas simplesmente se chamem cristãos – não é atrás disto que estamos, afinal; mais que isso, queremos que as pessoas sejam modificadas em seus corações, que acreditem em alguma coisa nova e maravilhosa, e que se tornem cristãos, e que assim se chamem porque o são. Queremos apresentar ao Senhor Jesus, discípulos genuínos e inteligentes, pessoas que compreendem a fé cristã e creem que ela é a verdade, e esse é o único caminho para a salvação e o único estilo de vida.

Pela mesma razão, rejeitamos a violência como um meio de fazer discípulos ou de silenciar os nossos oponentes. Não que a violência seja errada em si mesma. Existe certa confusão sobre isso que enlameia muitas discussões sobre religião e sociedade. Ocasionalmente os cristãos são desafiados pelos seus oponentes com referência às aparentes atrocidades que os santos do Antigo Testamento cometeram contra outras nações. Por que os cristãos endossam esse comportamento no povo antigo, e se eles realmente endossam, por que dizem que isso é inaceitável para a propagação do Evangelho?

Se os cristãos tomarem a suposição infundada de que a violência é errada em si mesma, ficam abertos a todos os tipos de criticismo contra os santos do Antigo Testamento, contra a pena de morte, a legítima defesa, contra o castigo físico na criação de filhos, e daí por diante. Mas todas das críticas contra a fé cristã são defeituosas, e essa aqui não é uma exceção. Deus mandou os santos do Antigo Testamento os povos para que pudessem se apossar da terra prometida, e não para disseminar a fé. Foi algo realizado por uma nação em guerra com outras nações, e não pela igreja como uma entidade espiritual ou por crentes agindo individualmente por conta própria. Deus tinha decidido expulsar os pagãos adoradores de ídolos – as suas falsas religiões eram as verdadeiras atrocidades – e ele cumpriu a sua promessa com referência à terra ao garantir a vitória de Israel. Depois Deus expulsou os próprios judeus, e agora os cristãos são o povo de Deus, e nós não lutamos por uma terra porque o nosso reino é espiritual.

Nesse sentido, a violência dos santos do Antigo Testamento não tem relação com a agenda cristã. Do mesmo modo, quando executamos um criminoso, não se trata de uma tentativa de converter sua alma por esse alto, como se quiséssemos ameaçá-lo à fé. Trata-se de uma questão distinta da pregação do evangelho. Queremos que as pessoas creiam em seus corações, e não que meramente se vistam de uma aparência. Dessa forma, o uso da violência não é somente contra as ordens de Deus, mas é também impotente para obter o resultado que buscamos. O mesmo se aplica ao uso de truques e artimanhas, bajulação e apelos aos desejos pecaminosos dos homens. Ou você deseja a coisa errada, ou você não vai conseguir o que quer por nenhum outro método a não ser o discurso claro e sincero.

Nós apresentamos a mensagem do evangelho como uma questão de verdade e de erro, de justiça e impiedade. Assim, levamos para dentro da mente dos homens que isso é uma questão de certo e errado. Apelamos à consciência deles, e não às suas carteiras ou aos seus apetites e desejos sensuais. A propagação do Evangelho não é uma questão de sutileza na oratória, de manobra política, de relevância cultural ou social. É expressão clara da verdade que pronunciamos diante de Deus e em direção aos homens – não adulterada pela ambição e livre de filosofia humana. Essa obra está aberta a todos os crentes. Qualquer cristão pode falar a alguém sobre o Senhor Jesus Cristo em linguagem forte e honesta, e esperar que o Espírito Santo venha com grande poder e convicção.

Toda ferramenta preparada contra Ti!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Toda ferramenta preparada contra Ti......

"Toda ferramenta preparada contra Ti não prosperará; toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que de mim procede, diz o Senhor".

1) É Deus quem faz...
2) É você quem tem que fazer
3) A promessa é de Deus

Analisando pela hermenêutica, a primeira parte é Deus quem faz...
TODA FERRAMENTA FORJADA CONTRA TI...
  Ferramenta forjada, é aquela que previamente é preparada no fogo, moldada para uma determinada guerra, antecipadamente projetada. Isto, dando uma suposta certeza aos que assim trabalharam nesta ou nestas armas, de que elas seriam infalíveis.

É assim que o maligno trabalha. Ele recruta pessoas mentalmente fracas, de índoles pervertidas, caráter corrompido, e trabalha nestas mentes para se levantar contra tudo o que é objeto de culto a Deus. Certamente que o primeiro alvo são os santos de Deus.

Existem pessoas que se levantam contra pastores, contra o louvor, contra a liturgia, contra tudo, até contra a zeladoria. São pessoas de mentalidade fraca.
Lembre-se de uma coisa: São estas pessoas que precisam ser curadas, e não rejeitadas.

Ele diz que não prosperará. Descanse, pois nisto.
A segunda parte é você quem tem que tomar posição de guerra em oração...TU A CONDENARÁS...venha de onde vier, rejeite toda língua ferina contra você... Mas lembre-se, a nossa luta não é contra a carne e sangue, por isso, perdoe os que te acusam, ou os que te ferem levianamente, mas destrua em oração as palavras MALDITAS contra você.
E em terceiro lugar, as promessa vem de Deus: "Esta é a herança dos SERVOS do Senhor..." Deixe-se abraçar por estas promessas, pois, "esta é a justiça com que Ele te cobre..."

Em Isaías 59 estão escritas as palavras mais impressionantes com respeito a justiça e o juízo. Não existem lugares, aonde se possa encontrar, ver e viver estes atributos, pois é somente pela presença de Deus, que se manifestam, tanto a justiça, juízo e misericórdia.
Está escrito neste capitulo abençoado do profeta Isaías, que, o Senhor procurou por alguém e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor. Está escrito:
“Pelo que seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve”.
E na continuidade da palavra profética, está escrito: “Porque se revestiu de justiça, como de uma couraça...” vers.16,17
Atente para esta palavra, pois,quando você, pela palavra da verdade, é abraçado pelo evangelho da salvação, a couraça da justiça, esta mesma couraça, é colocada sobre a sua vida, (Ef.6.14) para que você aprenda a apagar os dardos inflamados do maligno, aprenda a destruir as setas que voam ao meio dia e a amaldiçoar toda língua ferina, toda arma forjada contra você. É desta maneira que você trará sobre a sua vida...A JUSTIÇA QUE VEM PELA FÉ.

Que Deus te abençoe...você é mais do que vencedor.

E sereis como Deus

A simplicidade do Evangelho

Quando lemos atentamente a segunda epístola de Paulo aos Coríntios capítulo 11, ficamos até certo ponto, impressionados com a simplicidade da exortação em si mesma. Exortação esta, que o apóstolo dirige a uma igreja que conhecia e vivia, os dons e as manifestações do Espírito, e por que não dizer, em plenitude.
No entanto, devemos atentar para o que está escrito no versículo três, pois somos reportados ao principio da criação, exatamente na “queda”, sendo no nosso entendimento, a nossa herança de rebeldia.
E se o apóstolo Paulo, traz a memória, como exortação aos nossos corações, devemos estar atento com as mesmas manifestações, nas nossas vidas, com uma única intenção: A continuidade da queda.
Vejamos o que está escrito:
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também sejam, de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo”.
Palavras chave como “Astúcia, Enganou”, provém de uma natureza caída, que, exercitada por um interesse, tem por objetivo, repito, até certo ponto, perpetuar esta queda da criação de Deus.
Saliento três pontos chave:
1)Atrás da astúcia sempre tem um interesse.
2)A astúcia é ativa, e não passiva.
3)Pois algo a impulsiona.

O que provoca: “Corrompidos os vossos sentidos”, como resultado, “Aparte-se da simplicidade”.
Agora, atente para as três afirmativas fundamentais, daquele que, tendo nele mesmo o principio da rebeldia, move-se com astúcia dos seus próprios enganos. Ele induz o homem, aos seus próprios erros, senão, vejamos:
1)É assim que Deus disse?
Sintoma de dúvida. Quando você dúvida da Palavra de Deus, isto provém de um sentido de rebeldia, e a tendência é “ir” corrompendo os sentidos exatos da verdade.
-É assim que Deus disse? Nunca alimente dúvidas, com respeito a palavra de Deus. Acentue: Está escrito.
2)Certamente não morrereis.
Uma vez corrompido os sentidos da exatidão, fica mais fácil colocar no lugar da verdade, aquilo que se quer, mesmo sendo mentira. Deus disse: Morrereis. O diabo disse: Certamente não morrereis. Vemos hoje a colheita da semeadura dos enganos ministrados no meio chamado “evangélico”. No entanto, contemplamos a mortandade espiritual, que tem mais cheiro de morte para a morte, e o verdadeiro sentido de vida é relegado ao segundo plano.
3)Sereis como Deus.
Creio que este é o objetivo da própria soberba, pois foi assim no início. “Até que se achou iniqüidade em você”, e aí se precipitou, e não se achou mais lugar para ele.
Quando o homem se deixa levar pela soberba, mal se cuida de que este é o pecado que abertamente a palavra nos fala: Deus resiste ao soberbo...
Humilhe-se, que Deus ao seu tempo te exaltará...mas, nunca diga serei como Deus...

11 Dicas para mim fazer quando não se está sendo crente direito

Introdução: O justo sofre quando está fraquejando na vida cristã. Sabe que é sal da terra e não pode perder o sabor. Conhece o peso de sua responsabilidade. As palavras da carta aos Romanos lhe são familiares: “Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.” Rm 2.24 ARC. O que fazer? Buscar a conversão plena. Clamar pela misericórdia a Deus.

1 – POR A BOCA NO PÓ. “Ponha a boca no pó; talvez assim haja esperança.” Lm 3.29 ARC. Humilhar-se diante da santidade e majestade de Deus. Quem melhor explica o assunto é o texto de II Crônicas 7.14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” ARC. Não há alternativa.

2 – RASGAR O CORAÇÃO. “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal.” Jl 2.13 ARC. Abrir a alma e voltar-se para Deus com reverência e temor a Ele. O rei de Nínive com seus súditos satisfizeram ao apelo do profeta de Deus: “Porque esta palavra chegou ao rei de Nínive, e levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de pano de saco, e assentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação, que se divulgou em Nínive, por mandado do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê pasto, nem bebam água. Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez." Jn 3.6-10 ARC.

3 – LEMBRAR-SE DE ONDE INICIOU A QUEDA. “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." Ap 2.5 ARC. É importante saber onde a fraqueza predomina e combatê-la. Não repetir o erro. Nabucodonosor recorda os passos de seu orgulho e queda; após seu castigo, reconhece o temor a Deus. Ler o testemunho completo no capítulo 4 de Daniel. Ele conclui: “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.” Dn 4.37 ARC.

4 – CONSIDERAR A NECESSIDADE DE MUDANÇA. “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” Lc 18.13 ARC. O publicano era adorador, mas não preenchia ‘os requisitos’. Queria aperfeiçoamento. O malfeitor crucificado ao lado de Cristo sabia de sua situação pecaminosa; repreendeu o outro salteador e pediu o favor do Senhor. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lc 23.40-43 ARC.

5 – ASSUMIR A MISÉRIA PESSOAL. “Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.” Rm 7.15 ARC. “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço." Rm 7.19 ARC. Dizer a Deus não entender até aonde vão as faltas e iniquidades. Admitir que ainda está escapando pela graça bendita de Deus: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim.” Lm 3.22 ARC.

6 – RECONHECER QUÃO INDIGNO É. “Não sou digno de ser chamado teu filho.” Lc 15.19 ARC. Declarar que não merece o perdão e a presença com Deus. Pedro declarou: “E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador.” Lc 5.8 ARC. Paulo escreveu: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus." I Co 15.9 ARC.

7 – FAZER CONFISSÃO DOS PECADOS. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” I Jo 1.9 ARC. Contar ao Senhor os maus caminhos e as más obras. Salomão esclareceu: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” Pv 28.13 ARC.

8 – LEMBRAR-SE DA CASA DO PAI. “E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” Lc 15.17 ARC. Declarar a Deus que sabe da abundância de paz no convívio com ele. O filho desperdiçador além de lembrar-se, agiu no sentido de voltar ao lugar da abundância: “E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.” Lc 15.20 ARC.

9 – PEDIR PERDÃO A DEUS. “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.” Sl 51.1-2 ARC. Implorar perdão e o cancelamento das transgressões. As Escrituras Sagradas afirmam e asseguram o profundo anelo de Deus por perdoar seu povo: “Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.” Sl 86.5 ARC.

10 – SUPORTAR A CORREÇÃO. “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?” Hb 12.5-7 ARC. Aceitar o castigo e buscar a orientação de Deus. É preciso entender que com amor Deus aperfeiçoa seus filhos por meio de repreensões severas: “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” I Co 11.31-32 ARC.

Conclusão: O que Deus mais quer dar a seus filhos é sua comunhão. Viver a vida cristã sem a plenitude é viver pela metade. O bom cheiro de Cristo é produto da retidão e do temor a Deus. Perscrutemo-nos. Humilhemo-nos. Convertamo-nos

A sunamita

Introdução: Uma mulher temente a Deus tem dois episódios marcantes em sua vida: a concepção milagrosa de um filho e posteriormente a ressurreição dele; o texto também revela qualidades e atitudes de uma mulher sábia.

Texto bíblico: II Rs 4. 8-37

Detalhes: Casada com um homem mais idoso que ela. Marido administrador de empregados. Pai, segundo nos parece, um tanto desligado sobre o cuidado com seu filho, pois não perguntou à esposa como ele estava reagindo após ser trazido para casa; embora o levasse para aprender a trabalhar, ou administrar.

1 – Mulher rica – v. 8 “Havia ali uma mulher rica”. Riqueza não é pecado. Depende do modo como a riqueza foi adquirida e é aplicada.
2 – Mulher caridosa – v. 8 “A qual o reteve a comer pão”. Prestava um serviço valioso ao servo do Senhor. Sentia no dever de alimentar o profeta de Deus.
3 – Mulher observadora – v. 9 “Tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus”. O comentário positivo dela se deve ao bom testemunho do homem de Deus.
4 – Mulher beneficente – v.10 “Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro e ali ponhamos uma cama, e uma mesa, e uma cadeira, e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se retirará”. Juntamente com o esposo prepararam um abrigo para o conforto e privacidade do homem de Deus.
5 – Mulher sem filho – v. 14 “Ela não tem filho”. Havia harmonia, pão, saúde, prosperidade e amor. A única “coisa” que faltava naquele abençoado lar era um filho.
6 – Mulher franca (positiva) – v. 16 “Não mintas a sua serva”. Ela não acreditava em qualquer promessa ou oferta.
7 – Mulher prudente – v. 23 “Ela disse: Tudo vai bem”. Ocultou de seu marido parte do fato triste que havia ocorrido. Não se portou com histeria e nem com acusações. Não expôs o nome do profeta à culpa.
8 – Mulher comunicativa – v. 22 “E chamou o seu marido e disse: Manda-me já um dos moços e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus e volte”. Ao desejar sair e resolver a situação pediu a ajuda do marido e comunicou o que ia fazer.
9 – Mulher determinada - v. 24 “Guia, e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser”. Ela tinha um objetivo em mente, nada poderia desviá-la de seu intento.
10 – Mulher de fé – v. 26 “Vai tudo bem”. Ao ser interrogada pelo profeta Eliseu sobre o filho e o esposo, ela teve calma e equilíbrio emocional para responder com resignação.
11 – Mulher amargurada – v. 27 “A sua alma nela está triste de amargura”. Com seu precioso filho morto em casa, ela estava torturada de tristeza, mas conservava moderação nas palavras.
12 – Mulher questionadora – v. 28 “Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?”. Como todo ser humano, ela queria uma explicação para o ocorrido.
13 – Mulher convicta e persistente – v. 30 “Vive o Senhor, e vive a tua alma, que te não hei de deixar”. Ela queria a presença do profeta em sua casa, para ver seu filho.
14 – Mulher reverente e grata – v. 37 “E veio ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu”. Vendo o filho ressuscitado ela se ajoelhou aos pés do profeta num gesto de gratidão.

Conclusão: Aprendem-se muitas lições valiosas nos fatos ocorridos, no testemunho fidedigno do profeta e nas ações da mulher Sunamita. Aprendamos e sejamos fiéis e humildes.

O Olhar de Jesus

É notável a diferença entre o olhar de Jesus e o olhar dos homens. Nascidos em pecado, estes habituam-se desde cedo ao pessimismo, ao desprezo e à desconfiança. Ajustam o foco sobre as fraquezas, defeitos, explorando detidamente o lado mesquinho e hipócrita das pessoas. Jesus Cristo, a expressão viva do amor de Deus, não segue este padrão, quando examinamos sua maneira de olhar nas páginas do Evangelho.

Por exemplo: Quando Jesus viu Simão Pedro pela primeira vez, não criticou suas fraquezas, nem profetizou que o negaria - embora soubesse de tudo isso. Em lugar de uma taquara (significado do nome Simão) Cristo viu uma rocha - Cefas. É assim que Deus nos vê. Quando nos aproximamos dele, não aponta o dedo para nossas fraquezas para que murchemos e desanimemos. O olhar de Jesus procura por aquilo que há de bom em nosso interior, ainda que seja uma partícula boa em um milhão de defeitos. Se você procurar por Ele, vai ser bem recebido.

Quando Jesus viu o baixinho Zaqueu no alto da figueira, não zombou dele perante a multidão. Poderia ter dito: Eis aí, o chefe dos coletores de impostos mais corrupto de Jericó. Não, ele não fez isto. Todos diriam assim, mas Jesus olhava com amor. Foi por isso que disse: Zaqueu, desce depressa, pois hoje vou jantar em tua casa". Apenas um olhar e algumas palavras foram suficientes para produzir a mudança mais inesperada na vida do chefe dos publicanos de Jericó.

Quando Jesus viu o coxo junto ao Tanque de Bestesda, ele não viu um aleijado. Ele viu um homem que depois de 38 anos doente ainda tinha esperança de ser curado. Todos viam um coxo maluco, mas Cristo enxergava um homem andando normalmente, levando embora um leito sobre as costas.Quando Jesus olhou para a mulher adúltera diante daquele grupo de apedrejadores, ele não viu uma prostituta, mas uma jovem que precisava apenas de uma oportunidade para se levantar e nunca mais pecar.

Quando Jesus mandou retirar a pedra do túmulo de Lázaro, ele não enxergava um cadáver mal-cheiroso, mas via um velho amigo caminhando diante de uma família de pessoas críticas.Jesus vê uma rocha onde todos veem uma taquara. Jesus vê um convertido sincero enquanto todos enxergam um fiscal corrupto sem possibilidades de recuperação. Jesus vê um homem correndo e saltando, enquanto os conhecidos enxergam um coxo inútil e teimoso. Jesus não atira pedras em quem está caído. Jesus enxerga vida, onde todos já desistiram ou taparam o nariz por causa do mau cheiro. Jesus Cristo não vira as costas para quem bate à sua porta.

Esta fixação em procurar os defeitos e descobrir os erros das pessoas para depois dizer para todo mundo; esta ânsia de difamar, de derribar para produzir no criticado um sentimento de pequenez, de frustração, de desânimo revela, na verdade, algo interessante sobre a pessoa do crítico. Mostra sua necessidade premente de manipular as faltas alheias para dispersar o foco sobre si mesmo. Usa a crítica como capa para cobrir a própria nudez. Era porisso que o diabo só enxergava maldade no caráter do patriarca Jó.

Em tempos em que é tão fácil descer a "lenha" na vida de nossos irmãos, não custa perguntar: de que maneira estamos vendo a vida deles. Se apenas conseguirmos enxergar defeitos, e nada mais que isto, temos um problema grave problema de miopia espiritual.

O olhar de Jesus é misericordioso, para aqueles que buscam seu socorro. Se nossas virtudes resumissem apenas a uma única gota d'água no fundo de um copo vazio, Ele volveria seus olhos para ela e nos diria: Me alegra que isto esteja em teu coração. Este é o olhar de Jesus.

O Uso Impróprio da Palavra de Deus

Texto: Gn.3.1-5

Introdução: O inimigo não tinha permissão para destruir o homem, mas tentou fazê-lo destruir a si mesmo. Como não havia ser humano em pecado para ser usado, Satanás usou a serpente. Seu assunto inicial foi a própria palavra de Deus.

1- O Diabo usa a palavra de Deus, alterando seu conteúdo ou seu objetivo (Mt.4.5-6).
Assim surgem as heresias e falsas religiões (I Tm.4.1-5). Muitos usam a bíblia com propósitos malignos, inclusive em defesa do pecado.

2- Não converse com o Diabo. Não dialogue com pessoas possessas.
Não busque informações com demônios. Não busque água em fontes sujas.
Cuidado com o conselho dos ímpios (Salmo 1; I Cor.15.33).

3- Precisamos conhecer muito bem a palavra de Deus para resistir à heresia e à tentação.
Conclusão: Adão e Eva pecaram por seguirem uma palavra distorcida. A verdadeira palavra de Deus é aquela que nos conduz à santificação, aquela que nos alerta e ensina contra o pecado.

Vaso Quebrado Não É Usado

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O oleiro pega uma mão cheia de barro e faz deste uma bola; isto é Deus fazendo o homem do pó da terra. Cada vida é o resultado da mão criadora de Deus (Is 64.8).

Jr 18.1-6 = 2Tm 2.20-21
Uma mensagem para cada um de nós!
É bem possível que cada um de nós já passou por este caminho em sua vida. Quantos já disseram um dia: “Ah, se eu pudesse voltar atrás e começar tudo de novo! Ah, se eu tivesse uma outra chance! Eu fiz uma bagunça em minha vida, por isso, se pudesse começar de novo faria diferente!”
Ou então, alguns pensariam: “não adianta mais, minha vida não presta — já errei uma vez demais”.
Quem aqui, já não sonhou em ser alguém muito importante, em ser rico, em ser isso ou aquilo; porém, tudo deu errado, porque tentou fazer em seu próprio poder, em suas próprias forças, etc.
É esta a situação em que encontramos Jeremias neste texto. Novamente o povo de Israel se encontrava sob o julgamento de Deus, eles desobedeceram e Deus mandou-lhes o castigo. A missão do profeta Jeremias era juntar os pedaços para se fazer algo útil do povo desviado.
Porém, o profeta desanimado refletia: Será que já passou os limites de Deus, há ainda esperanças para este povo?
Jeremias então clama a Deus por uma resposta e Ele a concede no capítulo 18, ou melhor, o lugar onde encontraria a resposta: “Vai a casa do oleiro e lá ouvirás as minhas palavras”.
Jeremias, então, mais do que depressa se dirige à casa do oleiro, na expectativa de que alguém lhe falasse toda a resposta. Imaginem a sua surpresa, ele entra em uma barraquinha toda suja de poeira e cheia de vasos de barro. Ao entrar, ele nota um silêncio, ninguém falava absolutamente nada, então, ele nota três coisas de grande destaque.
o oleiro : um velho curvado nas costas de tanto trabalhar sobre a roda.
as rodas : sempre girando conforme a vontade do oleiro.
o barro : poço de lama.
Então Jeremias começa a entender o porquê de Deus tê-Lo mandado àquele lugar ao ver estas coisas.
ESPIRITUALMENTE: Deus é o oleiro, a roda significa o passar do tempo e das circunstâncias na vida e o barro representa o homem, pó da terra.
O oleiro pega uma mão cheia de barro e faz deste uma bola; isto é Deus fazendo o homem do pó da terra. Cada vida é o resultado da mão criadora de Deus (Is 64.8).
Coloca então na roda da vida, o barro — alguns dizem que assim é a vida, nós não temos controle, é um salto no escuro, porém sabemos eu isso não é verdade. O oleiro começa a formar algo daquela massa de barro.
ò O barro em si não tem valor, mas na mão do mestre pode se tornar uma obra de arte.
Jeremias observa firmemente tudo isso, procura sentir o que Deus estava tentando dizer. A partir daí, ele começa a notar as qualidades do oleiro:
Ele é um trabalhador dado ao trabalho: seus pés fazer girar a roda, as mãos dão forma ao barro, seus olhos ficam fixos no objeto que se constituiria em um vaso. Desta forma é Deus, trabalhando hoje e sempre.
Seu trabalho é individual: um vaso de cada vez. Trabalha com vasos um por um. Deus é um Deus pessoal, dá atenção a cada um e nada escapa a Sua vista. Ele nota cada detalhe, até mesmo quando cai um passarinho Ele nota e o nosso cabelo é numerado.
Trabalha construtivamente: fazendo algo lindo e que vale a pena fazer. Deus quer fazer isso conosco, quer fazer algo bom de nós, quer levar todos nós a morar com Ele.
O Espírito Santo quer transformar a casinha do seu coração em um palácio!
Trabalha inteligentemente: faz do barro algo que já têm planejado em sua mente. Ele é o arquiteto com o plano, ele vê o produto final. Assim, da mesma forma, Deus.
Trabalha pacientemente: não muito rápido, pois é um trabalho delicado.
— O oleiro representa Deus, uma pessoa — com o poder de fazer o seu plano.
Jeremias, atento, observa tudo isso — ninguém diz nada. De repente: BLÁ! Tudo cai em pedaços. Quem é o culpado? Tudo estava ficando tão lindo. Qual a razão de ter quebrado? Não era o mestre, ele fez tudo certo. Não era a roda, ela estava girando como sempre. Era o barro . Algo no barro: talvez uma pedrinha, um foco de areia, algo no barro resistiu a mão do oleiro e tudo caiu em pedaços.
ç Então, o profeta notou que nó podemos interferir na obra de Deus, podemos resistir ao trabalho que Ele quer fazer em nossas vidas (Rm 9.19-21).
Adão e Eva fizeram isso. Os motivos: desobediência, desrespeito, desonestidade, avareza, rebelião, etc.
Jeremias conclui que já têm a mensagem de Deus e talvez vira para sair daquele local, triste. Deus queria fazer uma coisa boa com o barro (cada um de nós), porém o barro resistiu a mão do Mestre. Agora não tem mais chance, acabou, seu destino é feito...
Mas, note a 2 a parte do verso 4: “... tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu”.
O mestre com compaixão reúne as peças, cada uma delas. Faz novamente uma bola de barro e a coloca na roda, e com tempo e trabalho saiu um vaso mais bonito que o primeiro!
LIÇÃO PARA NÓS: Pode-se começar de novo. Que bênção!
Para isso veremos três passos neste novo começo.
(1) Crer que Deus têm um propósito para Sua Vida! (Ec 3.1)
VOCÊ ESTÁ DESANIMADO???
Eis aqui um homem que:
Faliu no comércio aos 31 anos de idade.
Perdeu para Estadual aos 32.
Faliu novamente no comércio aos 34.
Aos 35, sua esposa faleceu.
Teve colapso nervoso aos 36.
Perdeu para Prefeito aos 38.
Perdeu para Federal aos 43.
Perdeu para Estadual aos 46.
Perdeu para Federal aos 48.
Perdeu para Senador aos 55.
Perdeu para Vice-Presidente aos 56.
Perdeu para Senador aos 58.
Foi eleito Presidente dos EUA aos 60.
Este homem foi Abraham Lincoln.
Sim, Deus têm um propósito
para você, tinha para Elias,
Moisés, Jonas, Saulo
e Você...
(2) Crer na paciência de Deus (2Pe 3.8)
Deus irá lhe dar uma outra chance. Um certo ateu religioso disse: Se existe Deus, que me mate em 60 segundos. Contando, blasfemando, jogando palavrões, finalmente rindo, colocou o relógio no bolso e disse: Veja só, não existe Deus.
Agora, pensem: como é que uma pessoa como essa irá exaustar a paciência de Deus em 60 segundos?
(3) Crer na promessa de Deus (v.6) — “Assim sois vós na minha mão”.
— Há três estágios na nossa atitude para com a vontade de Deus; primeiro, aprendemos a aceitá-la; segundo, concordamos com ela; e, finalmente, nos deleitamos nela!
Há uma segunda chance, um novo começo, porém não espere muito...
Jr 18.7-10 & 19.10-12 & 2Tm 2.20-21
Deus pode fazer o que você deseja:
Ou fazer um vaso bonito — Ou deixar quebrado e vazio.
Você escolhe...

Pode fazer apelo para descrentes:
Mt 11.28-30
  1. Cristo, pessoa histórica — nasceu, viveu, padeceu.
  2. Crer que Cristo é o Filho de Deus.
  3. Crer que Cristo fez o que veio para fazer — morreu em nosso lugar.
  4. Crer que Ele pode nos salvar!!!
    Nos dar um Novo Começo.